Laços sociais e práticas políticas na fronteira sul de Córdoba em uma década chave: 1870-1880
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-3356.2011v4n8p557Palavras-chave:
Río Cuarto, Links sociais, Práticas políticas, Fronteira sul de CórdobaResumo
É uma afirmação geral que o Estado central passou por um processo de maior consolidação a partir da década de 1870. Ao mesmo tempo, e dentro dos estados provinciais, as relações político-administrativas entre as unidades integrantes também estavam sendo redefinidas; departamentos e municípios, no caso de Córdoba. Este artigo trata de uma região, o sul da província de Córdoba, que no final do século XIX foi reformulada territorial e administrativamente como um "departamento", mas ao mesmo tempo continuou a se desenvolver em seu papel de zona "fronteiriça". , para explicar nele a dinâmica dos laços sociais e políticos construídos. Esses vínculos estavam ancorados na diversidade de práticas institucionais geradas a partir do exercício de funções públicas (militar, judiciária, policial, política) ou do trabalho missionário. Esses vínculos, aliados às práticas institucionais e à defesa dos interesses locais, operaram numa perspectiva territorial; mas também foram mediados por esse personagem fronteiriço. Por meio dessa análise, mostrar-se-á como se fortaleceram laços de diferentes graus, que tiveram uma funcionalidade social e também política, pois serviram como estratégia para construir poder na região, articular relações com a província ou instalar na agenda do governo o representação de interesses departamentais. Mesmo esses vínculos políticos poderiam irradiar sua influência para o plano eleitoral, fornecendo às facções oficiais e de oposição uma equação que poderia ser vitoriosa. A escolha do departamento de Río Cuarto, no sul de Córdoba, e a referência temporal à década de 1970, respondem ao interesse em investigar esse problema em uma região que foi povoada na fronteira até 1879, localizada no cruzamento de rotas comerciais e onde uma elite local renovada em sua composição pela incorporação de cordobes da capital, identificados com o comércio e a pecuária controlava a estrutura institucional da cidade e a campanha. Ao mesmo tempo, disputava espaços de poder em nível provincial, a partir da representação política nos órgãos do governo estadual.Downloads
Referências
BASCONZUELO, Celia. Legitimidad y representación en la campaña y frontera sur cordobesa: su articulación con la provincia y la Confederación. 1852-1862. 2003. Tesis (Doctoral) - Universidad Nacional de Cuyo, San Rafael.
BASCONZUELO, Celia. Una elite local en las tramas constitutivas del poder local y provincial. 2009. Tesis (Maestría en Partidos Políticos). Universidad Nacional de Cuyo, San Rafael.
BEATO, Guillermo, VALDEMARCA, Laura; MOYANO, Javier Los grupos sociales dominantes en Córdoba. In: Beato, Guillermo, Grupos sociales dominantes: México y Argentina (Siglos XIX-XX). Córdoba: Dirección General de Publicaciones, 1993. p. 101- 176.
CELTON, Dora. La población de Córdoba en 1840. Córdoba: Junta Provincial de Historia de Córdoba. 1982. n. 9.
CHAVES, Liliana. Tradiciones y rupturas de la elite política cordobesa (1870-1880): la clave conservadora de la modernización política. Córdoba: Ferreyra, 1997.
CIMMINELLI, Nelson. Evolución socio-demográfica de la región pampeana argentina: el poblamiento del sur de la provincia de Córdoba (1813-1914). Reflexiones Geográficas: Revista del Departamento de Geografía, Río Cuarto, n. 105, p. 22-37, 2002.
FERREYRA, Ana Inés. Mensajes de los gobernadores de Córdoba a la Legislatura: 1850-1870. Córdoba: Centro de Estudios Históricos, 1997. t. 2.
FOTHERINGHAM, Ignacio H. La vida de un soldado: reminiscencias de las fronteras. 2. ed. Buenos Aires: Ciudad Argentina, 1999.
GONZÁLEZ BERNALDO DE QUIRÓS, Pilar. Civilidad y política en los orígenes de la nación Argentina: las sociabilidades en Buenos Aires, 1829-1862. México: Fondo de Cultura Económica, 2001.
LEVAGGI, Abelardo. Paz en la frontera: historia de las relaciones diplomáticas con lãs comunidades indígenas en la Argentina (siglos XVI-XIX). Buenos Aires: Universidad del Museo Social Argentino, 2000.
LUCERO MORICONI, Roberto. La inmigración italiana en el sur de Córdoba, 1870- 1920. Río Cuarto: Editorial Río Cuarto, 1999.
MAEDER, Ernesto. La vida de la Iglesia. In: ACADEMIA NACIONAL DE LA HISTORIA. Nueva Historia de la Nación Argentina. Buenos Aires: Planeta, 2000. p. 277-311.
MARTINI, Yoli A. Los franciscanos de Río IV, indios ranqueles y otros temas de la vida en la frontera (1860-1885). Madrid: Archivo Ibero-Americano, 1981.
MAYOL LAFERRÉRE, Carlos. Historia de Río Cuarto. Río Cuarto: Puntal, 1997.
MELO, Carlos. 1967 Córdoba. 1862-1930. In: ACADEMIA NACIONAL DE LA HISTORIA. Historia Argentina contemporánea: Historia de las provincias y sus pueblos. Buenos Aires: El Ateneo, 1967. v. 4. p. 323-397.
PAVONI, Norma. Las jefaturas políticas y su incidencia en el clientelismo rural: Córdoba 1870-1890. Cuadernos de historia: Serie Economía y Sociedad, Cordoba, n. 3, p. 123-151, 2000.
RIVERO ASTENGO, Agustín. Juárez Celman: 1844-1909. Buenos Aires: Guillermo Kraft, 1944.
ROMANO, Silvia. Frontera y migración. Córdoba. 1840-1853.In: ARCONDO, Aníbal (comp.). Ensayos de demografía histórica: Córdoba, siglos XVIII y XIX. Cordoba: Universidad Nacional de Córdoba, 1990. p. 43-59. Serie de Investigaciones. n. 44.
TAGMANINI, Marcela. Hacia una antropología de la frontera Revista Cronía: Revista de Investigación de la Facultad de Ciencias Humanas, Rio Curato, v.1, n. 2, p. 124-28, 1997.
TAMAGNINI, Marcela. Cartas de frontera: los documentos del conflicto interétnico. Rio Cuarto: Universidad Nacional de Río Cuarto, 1995.
TOGNETTI, Luis. La banca comercial en la segunda mitad del siglo XIX. Córdoba, 1860-1890. Travesía: Revista de Historia Económica y Social. 3/4, Tucumán, v. 1, p. 29-44, 1999.
VALDEMARCA, Laura. Comerciantes contra mercados: elites mercantiles y política en la Córdoba moderna. Cordoba: Universidad Nacional de Córdoba, 2003. Serie Tesis de Posgrado.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2011 Antíteses

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A Revista Antíteses adota a Licença Creative Commons Attribution 4.0 International, portanto, os direitos autorais relativos aos artigos publicados são do(s) autor (es), que cedem à Revista Antíteses o direito de exclusividade de primeira publicação.
Sob essa licença é possível: Compartilhar - copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato. Adaptar - remixar, transformar, e criar a partir do material, atribuindo o devido crédito.
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/





