Entre oralidade e letramento: uma análise do “sistema educacional” dos druidas

Dominique Santos

doi:10.5433/1984-3356.2022v15n30p058-081

Autores

Dominique Santos FURB - Universidade de Blumenau; PPGH/UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina https://orcid.org/0000-0002-0265-2921

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-3356.2022v15n30p058-081

Palavras-chave:

História Antiga, Educação, Celtas, Fontes Clássicas, Druídas

Resumo

Apesar de ser relativamente fácil encontrar alguma menção aos druidas, sacerdotes das culturas “célticas”, muitas informações sobre eles são generalistas, desacompanhadas de fontes e apenas raramente produzidas por especialistas da área, sobretudo em língua portuguesa. Ao contrário, os druidas costumam aparecer envoltos em mistérios, segredos e lendas, apresentados em narrativas que muitas vezes beiram o misticismo e os chamados neopaganismos. Além disso, mesmo entre os especialistas do tema, não tem sido dada uma grande atenção à compreensão do sistema educacional dos druidas, pelo menos em língua portuguesa. Esse artigo se dedicou a essa questão e, a partir da análise das fontes clássicas, com destaque para os comentários sobre as guerras gálicas do general romano Júlio César, identificou que o “sistema educacional” dos druidas, sobretudo como as referidas fontes o representa, intercala oralidade e letramento e se dedicava a uma vasta gama de temas, o suficiente para impressionar os autores gregos e romanos.

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Biografia do Autor

Dominique Santos, FURB - Universidade de Blumenau; PPGH/UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina

Doutor em História pela Universidade Federal de Goiás.Professor na Universidade de Blumenau (FURB) e no Programa de Pós-Graduação da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina.

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