O Canto Genetlíaco de Alvarenga Peixoto

entre a retórica setecentista e a independência política

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-3356.2022v15nEspecialp263-286

Palavras-chave:

Alvarenga Peixoto, Poética e retórica, Século XVIII, Arcadismo, Inconfidência Mineira

Resumo

Este artigo discute o “Canto Genetlíaco”, produzido em 1782 nas Minas Gerais por Inácio José de Alvarenga Peixoto ao celebrar o nascimento de D. José Tomás de Menezes, em diálogo com a tradição poético-retórica setecentista que estabelece normas de produção e de recepção de discursos dessa natureza. Para isso, cotejaremos o poema de Alvarenga Peixoto com escritos de Verney, Francisco de Pina de Sá e de Melo e Bento Rodrigo Pereira de Soto-Maior Menezes. O que se busca é demonstrar como o poema está perfeitamente enquadrado na tradição poético-retórica europeia da época e, se pode ser lido em chave nativista é porque esse “nativismo” faz parte das prescrições retóricas setecentistas que regiam os discursos letrados dessa natureza e que, de alguma maneira, inspiraram a lírica independentista.

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Biografia do Autor

Caio Cesar Esteves de Souza, Harvard University


Doutor em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (USP).

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Publicado

07-12-2022

Como Citar

ESTEVES DE SOUZA, Caio Cesar. O Canto Genetlíaco de Alvarenga Peixoto: entre a retórica setecentista e a independência política. Antíteses, [S. l.], v. 15, n. Especial, p. 263–286, 2022. DOI: 10.5433/1984-3356.2022v15nEspecialp263-286. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/45336. Acesso em: 23 dez. 2024.