O PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO DO QUILOMBO DO ROSA, MACAPÁ-AP
DOI:
https://doi.org/10.5433/got.2017.v3.32012Resumen
Este artigo analisa o processo recente de territorialização do quilombo do Rosa, tematizando este processo do ponto de vista das alianças com atores sociais próximos que o grupo promove para fortalecer-se e efetivar sua territorialização; deste modo territorialização e territorialidade serão analisados em conjunto e de com crivo na mútua determinação que exercem entre si. A metodologia consiste de etnografia realizada junto a comunidade no ano de 2017. Na territorialidade do Rosa, temos alianças de caráter político propriamente dito, de caráter festivo-emotivo-identitário, de caráter material-econômico. A criação dessa rede de relações em diferentes direções e dimensões da realidade social, com centralidade e protagonismo – às vezes compartilhado - no próprio grupo testemunham o escopo amplo e a natureza multifacetada da territorialidade do grupo. A nova territorialidade criada pelo grupo tem por razão de ser a sustentação de seu novo processo de territorialização.
Palavras-chave: Territorialização; Quilombo; Rosa; Amapá; Amazônia.
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