Tendência da pluviosidade sazonal e a ocorrência de eventos pluviais extremos na Bacia do Rio Pira'pó-PR

Silvia Mioto; Maria Cleide Baldo; Helio Silveira

doi:10.5433/got.2025.v11.50971

Autores

Silvia Mioto Universidade Estadual de Maringá
Maria Cleide Baldo Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Helio Silveira Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.5433/got.2025.v11.50971

Palavras-chave:

Chuvas máximas, Mann-Kendall, Precipitação diária

Resumo

O objetivo deste trabalho foi analisar o padrão de distribuição e possíveis tendências da precipitação média sazonal e da pluviosidade máxima em 24 horas sazonal na bacia do rio Pirapó-PR. Para a realização da pesquisa foi utilizado os totais pluviométricos diários de precipitação do período de 1980 a 2017 de 10 postos pluviométricos do Instituto Água e Terra (IAT). Foi aplicada a estatística descritiva e o teste não paramétrico de Mann-Kendalll (1975). Verificou-se possíveis tendências nas séries históricas da precipitação sazonal, bem como na precipitação máxima em 24 horas. Os resultados mostraram que as estações da primavera e verão concentram os maiores valores médios de precipitação em relação ao outono e primavera, já a frequência dos máximos diários de pluviosidade ocorrem principalmente nas estações do verão e outono. O teste de tendência não demonstrou valores significativos ao nível de 5%, o que se conclui que não há uma modificação no padrão de distribuição da pluviosidade média e precipitação máxima em 24 horas, mas apenas oscilações decorrentes da variabilidade climática regional e local para a área de estudo.

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Biografia do Autor

Silvia Mioto, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Geografia pela Faculdade Estadual de Educação Ciências e Letras de Paranavaí (2001) e mestrado em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá (2017). Doutora em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá e professor regente - Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Climatologia e ensino de Geografia.

Maria Cleide Baldo, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá. Mestre em Geografia, área de concentração Análise Regional e Ambiental, pela Universidade Estadual de Maringá. Doutora em Geografia, área de Produção do Espaço Geográfico, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Campus de Presidente Prudente SP. Pós-doutorado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Presidente Prudente-SP. Atualmente é professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Campo Mourão PR, curso de Engenharia Ambiental responsável pelas disciplinas de Geologia, Pedologia e Uso e Conservação do Solo - Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Climatologia Geográfica.

Helio Silveira, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Geografia (licenciatura e bacharelado) pela Universidade Estadual de Maringá (1994), mestrado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1998) e doutorado em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001). Atualmente é professor da graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado) na Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Pedologia e Climatologia, atuando principalmente nos seguintes temas: bacia hidrográfica, Cidade Gaúcha, Noroeste do Paraná, solo.

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