Governança comunitária e gestão ambiental de castanhais na Terra Indígena Caititu

Joedson da Silva Quintino; Marcelo Horta Messias Franco; Henrique dos Santos Pereira

doi:10.5433/got.2024.v10.50843

Autores

Joedson da Silva Quintino National Institute of Amazonian Research https://orcid.org/0009-0006-7709-4801
Marcelo Horta Messias Franco Universidade Federal de Rondônia https://orcid.org/0000-0001-7078-0020
Henrique dos Santos Pereira Universidade Federal do Amazonas https://orcid.org/0000-0002-9113-1166

DOI:

https://doi.org/10.5433/got.2024.v10.50843

Palavras-chave:

Governança ambiental, Castanha-do-Brasil, Amazônia

Resumo

A pesquisa se propôs a investigar a governança ambiental dos sistemas de gestão local dos castanhais em uma área protegida localizada no sul do estado do Amazonas, a Terra Indígena Caititu. Buscou-se compreender como as comunidades locais, as autoridades governamentais e as organizações não governamentais estão colaborando para a preservação e uso sustentável da Castanha-do-Brasil na região. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e explicativa, com a análise de fontes secundárias, lançando mão também de entrevistas com atores chave do arranjo produtivo local. Buscou-se avaliar a governança ambiental da cadeia da castanha, com o foco em três dimensões: participação, transparência e eficácia. Os resultados alcançados destacam a necessidade de fortalecer as parcerias existentes, aprimorando mecanismos de gestão participativa. Verificou-se também a importância de políticas públicas que valorizem os serviços ecossistêmicos prestados pelos castanhais e incentivem práticas de manejo sustentável na Amazônia.

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Biografia do Autor

Joedson da Silva Quintino, National Institute of Amazonian Research

Mestre em Gestão de Áreas Protegidas na Amazônia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Amazonas.

Marcelo Horta Messias Franco, Universidade Federal de Rondônia

Doutorando em Geografia do Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Rondônia (PPGG/UNIR), com bolsa da CAPES (2022 - atual); Cientista Social (Sociologia/Antropologia - bacharelado) pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (1998 - 2004). Especialista em Indigenismo pela Universidade Positivo/Opan (2009 - 2010) e mestre em Extensão Rural pela Universidade Federal de Viçosa - UFV (2015 - 2017), com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM. Pesquisador do Mini laboratório de Cartografia Social da Amazônia no IFAM Campus Lábrea e pesquisador no Grupo de pesquisa em Gestão do Território e Geografia Agrária da Amazônia GTGA/UNIR; membro do Laboratório de Pesquisa em Gestão do Território LAGET, vinculado ao Departamento de Geografia (DGEO) da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

Henrique dos Santos Pereira, Universidade Federal do Amazonas

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Amazonas (1984), mestrado em Biologia (Ecologia) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (1992) e doutorado em Ecologia - Pennsilvania State University (1999). Professor titular e ex Assessor Especial de Relações Internacionais (2021-2023) da Universidade Federal do Amazonas - UFAM. Diretor (2023 - 2027), docente e pesquisador convidado do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA. Ex-Presidente (2017-2019) e ex-Secretário executivo (2019-2023) da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade - ANPPAS. Ex-Superintendente Estadual do Instituto Brasileiros de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA para o estado do Amazonas (2003-2009). Coordenador temático da área de ecologia do Instituto Acariquara. É membro titular da Academia Brasileira de Ciências Agronômica. Membro do Comitê Científico Metodológico - CCM da Política Estadual de Serviços Ambientais do Amazonas. Diretor Nacional do Centro Francobrasileiro da Biodiversidade Amazônica (2024-presente). Vice-presidente da Rede Rede Amazônica para Pesquisa e Inovação em Biodiversidade (2024 - presente). Tem experiência na área de Agronomia e Ciências Ambientais, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão ambiental pública, manejo de recursos naturais de uso coletivo, áreas protegidas, agricultura familiar e comunidades tradicionais.

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