CONFLITOS CULTURAIS NO TERRITÓRIO CAMPONÊS: A LUTA POR EMPODERAMENTO FEMININO DA AMARI
DOI:
https://doi.org/10.5433/got.2021.v7.44858Palavras-chave:
Palavras chave, Cultura, Agroecologia, Sociedade Sustentável.Resumo
RESUMO: Este estudo se volta para o desnivelamento cultural entre agricultura convencional hegemônica e a alternativa de produção agroecológica, que busca por equidade de gênero e estabelece uma nova forma de produção de alimentos e comercialização, estabelecendo outra relação cultural das mulheres camponesas e protagonismo na produção no campo. O recorte espacial deste estudo é a Associação das mulheres agroecológicas do Setor Riachuelo - AMARI localizado no Distrito Nova Colina, município de Ji-Paraná em Rondônia. A organização AMARI é formada por nove mulheres que protagonizaram a idealização, formação e materialização da associação. Procurou-se mostrar os benefícios da Agroecologia para a agricultura familiar e para a economia local, sempre desejosa de construir justiça social e sustentabilidade ao defender os recursos ambientais e por igualdade entre gênero. O termo sugere uma interação simultânea de preservação ambiental e de promoção socioeconômica das famílias agricultoras, a interação entre essas instâncias reconhece o lugar mulher e de seu trabalho na concepção e reprodução do sistema familiar agrícola. A partir da agroecologia, rompem visões hegemônica da produção convencional, e produzem novas formas de relação social entre homens e mulheres, posto que ao romperem a invisibilidade feminina na produção, alcançam novas consciências de empoderamento e autonomia da mulher camponesa, galgando assim visão decolonial no campesinato.Downloads
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