Matrizes culturais africanas no espaço urbano de Salvador – Ba.
DOI:
https://doi.org/10.5433/got.2020.v6.36913Palavras-chave:
Matrizes africanas. Pedra de Xangô. Identidades de resistênciaResumo
Artigo problematiza questões relativas às manifestações de origens religiosas relacionadas ao sistema de matrizes culturais africanas em recorte do espaço urbano de Salvador, capital da Bahia, bem como sobre o relacionamento estabelecido pelo Poder Executivo de Salvador, com essas matrizes culturais religiosas. Tomando como ponto de partida a Lei 9.069/2016, que estabelece no PDDU, Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, a criação de duas UCs -Unidades de Conservação municipais, a APA – Área de Proteção Ambiental do Vale do Ribeirão Itapuã e o Parque em Rede da Pedra de Xangô, este último um ícone totêmico considerado sagrado pelos adeptos das religiões de matrizes africanas. Os autores recorrem a Castells (1999; 2018); Woodward (2000); Hall (2015) e a textos de suas próprias autorias, além de pensadores africanos contemporâneos como Hountondgi (1983); Mbiti (1975); entre outros, para analisar criticamente o processo de construção de identidades de resistência à imposição de uma lógica hegemônica globalizante.
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