A (DES)ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DA FEIRA LIVRE DO BAIRRO CANOEIRO – GRAJAÚ/MA

Autores

  • Naiara Barbosa Santos
  • Marcos Nicolau Santos da Silva
  • Francisco Lima Mota

DOI:

https://doi.org/10.5433/got.2018.v4.36309

Palavras-chave:

Atividade econômica, Precarização, Desorganização espacial.

Resumo

Resumo: As feiras livres fazem parte do contexto histórico, social e econômico da humanidade, cuja função e ação se introduzem de forma significativa na vida cotidiana das diferentes populações, bem como na própria significação de um dado lugar. A sobrevivência de inúmeras famílias que garantem a subsistência a partir do excedente ou de outros mercadores que encontram nelas uma forma de trabalho. No Nordeste, elas foram responsáveis pelo surgimento de diversas cidades. Diante da importância que tem as feiras para o contexto histórico e geográfico, este trabalho tem como objetivo analisar a (des)organização espacial da feira do Canoeiro a partir das relações que acontecem nesse espaço, levando em consideração que essa é uma importante atividade econômica do bairro. Os resultados obtidos foram que a feira livre do Canoeiro sofre de problemas estruturais, que se agravaram por uma gama de fatores, dentre eles a falta da intervenção do poder público dentro desse mercado periódico. Em suma, percebemos que a feira livre do Bairro Canoeiro é um espaço precário que exerce práticas importantes como o escoamento da produção agrícola, sendo esta uma atividade que garante a renda de muitas famílias de Grajaú.

 

Palavras-Chave: Atividade econômica; Precarização; Desorganização espacial.

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Biografia do Autor

Naiara Barbosa Santos

 


Licenciada em Geografia/UFMA, Professora da rede Municipal de Educação, Grajaú/MA, barbosas@gmail.com

 

Francisco Lima Mota

Doutorando em Geografia/UNICENTRO/PR, franciscocesiuema@gmail.com

Referências

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Publicado

20-07-2018

Como Citar

Barbosa Santos, N., Santos da Silva, M. N., & Lima Mota, F. (2018). A (DES)ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DA FEIRA LIVRE DO BAIRRO CANOEIRO – GRAJAÚ/MA. Geographia Opportuno Tempore, 4(3), 160–173. https://doi.org/10.5433/got.2018.v4.36309

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