A FOME E A POBREZA NA REGIÃO DO CONTESTADO CATARINENSE: UMA ANÁLISE DE RELATOS JORNALÍSTICOS CEM ANOS APÓS A GUERRA DO CONTESTADO.
DOI:
https://doi.org/10.5433/got.2017.v3.31769Resumo
Cem anos depois do fim da Guerra do Contestado, maior conflito da América Latina, é intrigante e curioso discutir sobre essa região que há um século, foi contestada por dois estados, Paraná e Santa Catarina, sendo uma luta ideológica por conquista de território, alimentado por vários fatores que se entrelaçam, sejam de ordem social, política, econômica, cultural, seja de ordem religiosa. Os dois estados em questão têm uns dos maiores índices de desenvolvimento humano – IDH – do Brasil, sendo que, a região que foi contestada pelos dois estados, denominada como Região do Contestado, hoje é uma das regiões mais pobres do país, ou seja, uma ilha de pobreza em meio a um mar de desenvolvimento. Esta pesquisa tem por objetivo fazer uma análise da fome e da pobreza na Região do Contestado Catarinense após cem anos da Guerra do Contestado a partir de dados socioeconômicos e relatos jornalísticos. Metodologicamente essa pesquisa foi realizada por meio de pesquisas bibliográficas, arquivos digitais, jornais e levantamento de dados socioeconômicos. Estudar a fome hoje, sem dúvida, é percorrer os caminhos da ciência e da técnica no território, mediatizadas pelo mercado (escassez e abundância), e as geografias da fome são produtos de apropriação desigual de valor, pois a comida é valor de uso para todos os seres humanos - é a condição da existência humana na Terra.
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