Impacto do novo código florestal: análise na bacia do ribeirão Engenho de Ferro, Ibiporã/PR

Autores

  • Nilson Cesar Fraga Universidade Estadual de Londrina Laboratório de Geografia, Território, Meio Ambiente e Conflito Programa de Pós-graduação em Geografia
  • Tales Fava Universidade Estadual de Londrina
  • Pedro Höfig Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Glauco Marighella Ferreira da Silva DRZ Consultoria

DOI:

https://doi.org/10.5433/got.2014.v1.18287

Palavras-chave:

APP, Geoprocessamento, Bacia Hidrográfica

Resumo

A constituição brasileira possui um caráter vanguardista em relação às especificidades acerca da relação homem e natureza, mesmo se comparado a outros países mais tradicionais. O presente trabalho descreve e analisa o histórico dos códigos florestais no Brasil, procedendo a uma comparação entre o código antigo e o projeto de lei do novo código florestal. Buscou-se demonstrar as transformações que as alterações no Código Florestal ocasionariam numa bacia hidrográfica, por meio de um estudo de caso, por intermédio de técnicas de geoprocessamento de imagens e utilização de Sistema de Informação Geográfica. As alterações mencionadas causam uma mudança no total da Área de Preservação Permanente (APP) e que, pela utilização dessas técnicas, podem ser mensuradas e demonstradas de forma ilustrativa. Para tanto, foi escolhida a bacia do ribeirão Engenho de Ferro, localizada no município de Ibiporã/PR e espacializou-se a APP do local segundo o “novo” e o “velho” Código Florestal. A partir de então, foram feitas as comparações. Ademais, Por meio dos dados adquiridos, levantados e analisados, notou-se que em nenhum dos códigos florestais a APP oficial foi atingida.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Nilson Cesar Fraga, Universidade Estadual de Londrina Laboratório de Geografia, Território, Meio Ambiente e Conflito Programa de Pós-graduação em Geografia

Geógrafo. Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná. Professor na Universidade Estadual de Londrina e na Universidade Federal do Paraná

Tales Fava, Universidade Estadual de Londrina

Geógrafo pela Universidade Estadual de Londrina

Pedro Höfig, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Geógrafo pela Universidade Estadual de Londrina e Mestrando em Ciência do Solo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Glauco Marighella Ferreira da Silva, DRZ Consultoria

Geógrafo pela Universidade Estadual de Londrina e analista ambiental da empresa DRZ Consultoria

Referências

AYOADE, J. O. Introdução à climatologia para os trópicos. 12 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

BRASIL. Constituição Federal. Brasília: Senado Federal, 1988.

BRASIL. Decreto-lei nº 23.793, de 23 de janeiro de 1934. Aprova o código florestal que com este baixa. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-1949/d23793.htm> Acesso em 13 nov. 2011.

BRASIL. Lei n° 4.771, de 15 de setembro de 1965. Institui o novo código florestal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4771.htm> Acesso em: 13 nov. 2011.

BRASIL. Lei n°7.511, de 7 de julho de 1986. Altera dispositivos da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o novo Código Florestal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7511.htm> Acesso em: 13 nov. 2011.

BRASIL. Lei n°7.803, de 18 de julho de 1989. Altera a redação da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e revoga as Leis nºs 6.535, de 15 de junho de 1978, e 7.511, de 7 de julho de 1986. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7803.htm> Acesso em: 13 nov. 2011.

BRASIL. Lei nº 601, de 18 de setembro de 1850. Dispõem sobre as terras devolutas do Império. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L0601-1850.htm> Acesso em: 13 nov. 2011.

BRASIL. Medida Provisória n° 2.166-67, de 24 de agosto de 2001. Altera os arts. 1o, 4o, 14, 16 e 44, e acresce dispositivos à Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o Código Florestal, bem como altera o art. 10 da Lei no 9.393, de 19 de dezembro de 1996, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L0601-1850.htm> Acesso em: 13 nov. 2011.

BRASIL. Medida provisória n°1.511, de 25 de julho de 1996. Dá nova redação ao art. 44 da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e dispõe sobre a proibição do incremento da conversão de áreas florestais em áreas agrícolas na região Norte e na parte Norte da região Centro-Oeste, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/Antigas/1511.htm> Acesso em: 13 nov. 2011.

CÂMARA. Projeto de Lei nº 1876, de 19 de outubro de 1999. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, altera as Leis nºs 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Disponível em: <http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=17338> Acesso em: 13 nov. 2011.

CAVALCANTE, J. C. Arquivo do estado de São Paulo. 2011. Disponível em <http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao02/materia02/LeideTerra.pdf> Acesso em: 11 nov. 2011.

COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Nosso futuro comum. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getulio Vargas, 1991.

ESRI Inc. ArcMap, versão 10.0. Redlands, 2010. DVD ROM.

FERNANDES, T. Código Florestal: de Chico Mendes a Sérgio Carvalho. 2011. Disponível em <http://www.rondoniagora.com/noticias/codigo-florestal-%E2%80%93-de-chico-mendes-a-sergio-carvalho-2011-04-11.htm> Acesso em: 13 nov. 2011.

GONÇALVES, Carlos Walter Porto. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1990.

GOOGLE. Google Earth, versão 6.1. Mountain View, 2011. ONLINE.

LEFF, Enrique. Ecologia, capital e cultura: racionalidade ambiental, democracia participativa e desenvolvimento sustentável. Blumenau: Ed. da FURB, 2000.

LEFF, Enrique. Saber Ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade e poder. Petrópolis: Vozes, 2001.

REBELO, A. Faesp. 2011. Disponível em <http://www.faespsenar.com.br//arquivos/pdf/gerais/imprensa/Anexo_Codigo%20Florestal-texto-aprovado-Camara_mai_11.pdf> Acesso em: 11 nov. 2011.

SACHS, I. Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2000.

SAMPAIO, H. S. Histórico da previsão legal da área de preservação permanente. Diálogo Jurídico, Fortaleza, ano III, n. 3, p. 33-44, out. 2004.

SENADO. Código floresta: Principais diferenças entre a legislação atual e o texto aprovado na Câmara. Disponível em: <http://www12.senado.gov.br/codigoflorestal/infograficos/principais-diferencas-entre-a-legislacao-atual-e-o-texto-aprovado-na-camara> Acesso em: 13 nov. 2011.

Downloads

Publicado

20-05-2014

Como Citar

Fraga, N. C., Fava, T., Höfig, P., & Silva, G. M. F. da. (2014). Impacto do novo código florestal: análise na bacia do ribeirão Engenho de Ferro, Ibiporã/PR. Geographia Opportuno Tempore, 1(1), 80–101. https://doi.org/10.5433/got.2014.v1.18287

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 3 4 5 6 > >>