Atividade antimicrobiona dos óleos essenciais de orégano e cravo frente a patógenos alimentares

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2020v41n1p3

Palavras-chave:

Método de disco-difusão, Concentração inibitória mínima, Antimicrobianos naturais.

Resumo

A preferência mundial para alimentos mais saudáveis e livres de aditivos químicos pelos consumidores, associada ao aumento da resistência bacteriana, resultaram na necessidade de medidas alternativas no setor de alimentos. Os óleos correspondem a antimicrobianos naturais e constituem uma classe emergente como substitutos dos produtos químicos sintéticos na conservação de alimentos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana de óleos essenciais de orégano (OEO) e cravo (CEO ) frente a bactérias, fungos e leveduras de importância no setor de alimentos. OEO e CEO foram avaliados in natura (IN) e após processamento térmico (TP) a 120 o C por 5 minutos. Para avaliar a atividade antimicrobiana frente a cada microrganismo empregou-se o método de discodifusão e o teste de microdiluição em caldo (MIC). Tanto o OEO quanto o CEO apresentaram zonas de inibição semelhantes para amostras IN e TP, indicando que a atividade antimicrobiana desses óleos são resistentes a altas temperaturas. Os microrganismos mais sensíveis para ambos os óleos essenciais foram os fungos (Aspergillus niger, Penicillium citrinum e Candida albicans), seguidos por Staphylococcus aureus, Bacillus cereus e Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA). Já as cepas Streptococcus mutans e Enterococcus faecalis apresentaram uma maior resistência frente à atividade antimicrobiana dos óleos essenciais. Em geral, os maiores halos de inibição e menores valores de MIC foram obtidos quando empregado o OEO, sugerindo uma maior atividade microbiana do mesmo quando comparado ao CEO

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Biografia do Autor

Flavia Debiagi, Universidade Estadual de Londrina

Doutora em Biotecnologia, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná, Brasil. Professor do Departamento de Bioquímicae Biotecnol ogia, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná, Brasil.

Renata K.T. Kobayashi, Universidade Estadual de Londrina

Doutora em Microbiologia, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná, Brasil. Professor do Departamento de Microbiologia, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná, Brasil

Gerson Nakazato, Universidade Estadual de Londrina

Doutora em Genética e Biologia Molecular, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, Brasil. Professor no Departamento de Microbiologia, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná, Brasil.

Luciano Aparecido Panagio, Universidade Estadual de Londrina

Doutora em Imunologia Básica e Aplicada, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Professor do Departamento de Microbiologia, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná, Brasil.

Suzana Mali, Universidade Estadual de Londrina

Doutora em Ciências da Alimentação, Universidade de Londrina, Londrina, Paraná, Brasil. Professor do Departamento de Bioquímica e Biotecnologia, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná, Brasil.

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Publicado

2020-05-06

Como Citar

1.
Debiagi F, Kobayashi RK, Nakazato G, Panagio LA, Mali S. Atividade antimicrobiona dos óleos essenciais de orégano e cravo frente a patógenos alimentares. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 6º de maio de 2020 [citado 21º de novembro de 2024];41(1):3-12. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/36653

Edição

Seção

Artigos