Prevalência de insegurança e consumo alimentar em famílias do programa de aquisição de alimentos

Autores

  • Chirle de Oliveira Raphaelli Universidade Federal de Pelotas
  • Shanda de Freitas Couto Universidade Federal do Pampa
  • Gisele Ferreira Dutra Universidade Católica de Pelotas
  • Alessandra Doumid Borges Pretto Universidade Federal de Pelotas, Pelotas
  • Janaína Vieira dos Santos Motta Universidade Federal de Pelotas
  • Andrea Wander Bonamigo Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2018v39n2p161

Palavras-chave:

Consumo de alimentos, Segurança alimentar e nutricional, Políticas públicas.

Resumo

Pouco se monitora e se avalia a situação de insegurança alimentar e nutricional, especialmente, a fim de verificar a efetividade das ações governamentais. O objetivo desse trabalho foi estimar a prevalência de insegurança alimentar e de consumo das famílias inscritas no Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar em São Lourenço do Sul (RS). Tratou-se de estudo transversal, realizado entre janeiro e março de 2012, envolveu todas as famílias inscritas no Programa de Aquisição de Alimentos de São Lourenço do Sul (RS). A insegurança alimentar foi avaliada com a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, versão longa, classificando as famílias em segurança ou insegurança alimentar (leve, moderada ou grave). O consumo foi identificado pelo questionário de avaliação dos marcadores de consumo alimentar. Das 830 famílias inscritas no Programa, 585 foram entrevistadas (70,5%) e 80% estavam em situação de insegurança alimentar. O consumo familiar de feijão, cereais e ovos foi elevado e, de frutas, legumes e verduras foi reduzido. Conclui-se que a prevalência de insegurança alimentar nas famílias é elevada e o consumo de marcadores da alimentação saudável é baixo para o grupo de frutas. Os dados servirão para direcionar ações a nível municipal.

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Biografia do Autor

Chirle de Oliveira Raphaelli, Universidade Federal de Pelotas

Doutoranda em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

Shanda de Freitas Couto, Universidade Federal do Pampa

Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Bioquímica da Universidade Federal do Pampa, Itaqui, Rio Grande do Sul, Brasil. Docente da Universidade Federal do Pampa, Itaqui, Rio Grande do Sul, Brasil

Gisele Ferreira Dutra, Universidade Católica de Pelotas

Doutorado em Saúde e Comportamento pela Universidade Católica de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Nutricionista da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

Alessandra Doumid Borges Pretto, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas

Doutorado em Saúde e Comportamento, pela Universidade Católica de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Docente da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

Janaína Vieira dos Santos Motta, Universidade Federal de Pelotas

Doutorado em Epidemiologia pela Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Docente da Universidade Católica de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

Andrea Wander Bonamigo, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. Docente na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

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Publicado

2019-01-21

Como Citar

1.
Raphaelli C de O, Couto S de F, Dutra GF, Pretto ADB, dos Santos Motta JV, Bonamigo AW. Prevalência de insegurança e consumo alimentar em famílias do programa de aquisição de alimentos. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 21º de janeiro de 2019 [citado 3º de novembro de 2024];39(2):161-70. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/32292

Edição

Seção

Artigos