Influência da vitamina D nas doenças endocrinometabólicas

Autores

  • Rafael Algusto Rafaelli Universidade Estadual de Londrina
  • Priscila Ruzzon Nomura Universidade Estadual de Londrina
  • Fernanda Dias Figueira Universidade Estadual de Londrina
  • Isabela Cristina Pinheiro de Freitas Santos Universidade Estadual de Londrina
  • Lorena Flor da Rosa Santos Silva Universidade Estadual de Londrina
  • Danielle Venturini Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2015v36n1Suplp333

Palavras-chave:

Vitamina D, Síndrome metabólica, Diabetes Mellitus, Hipertensão. Obesidade.

Resumo

A deficiência de vitamina D tem sido relacionada com o desenvolvimento de diversas doenças endocrinometabólicas, como por exemplo, síndrome metabólica, obesidade, hipertensão e diabetes mellitus tipo 2. Este trabalho apresenta uma visão geral sobre as evidências científicas disponíveis para algumas das ações não-calcêmica da vitamina D nos seres humanos, através de pesquisa bibliográfica em bases de dados científicos. A deficiência de vitamina D pode predispor à intolerância à glicose, a alterações na secreção de insulina e, assim, ao desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2. Esse possível mecanismo ocorre em razão da presença do receptor de vitamina D em diversas células e tecidos, incluindo células ? do pâncreas, no adipócito e no tecido muscular. Em indivíduos obesos, as alterações do sistema endócrino da vitamina D, caracterizada por elevados níveis de paratormônio e da 1,25-dihidroxicolecalciferol são responsáveis pelo feedback negativo da síntese hepática de 25-hidroxicolecalciferol e também pelo maior influxo de cálcio para o meio intracelular, que pode prejudicar a secreção e a sensibilidade à insulina. Na hipertensão, a vitamina D pode atuar via sistema renina-angiotensina e também na função vascular. Há evidências de que a 1,25-dihidroxicolecalciferol inibe a expressão da renina e bloqueia a proliferação da célula vascular muscular lisa. São necessários mais estudos prospectivos e ensaios clínicos randomizados, incluindo estudos de suplementação, que estabeleçam melhor os efeitos clínicos e metabólicos das variações na concentração de 25-hidroxicolecalciferol na evolução clínica dessas doenças.

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Biografia do Autor

Rafael Algusto Rafaelli, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutico, Residente em Análises Clínicas, Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas

Priscila Ruzzon Nomura, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica, Residente em Análises Clínicas, Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas

Fernanda Dias Figueira, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica, Residente em Análises Clínicas, Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas

Isabela Cristina Pinheiro de Freitas Santos, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica, Residente em Análises Clínicas, Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas

Lorena Flor da Rosa Santos Silva, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica, Residente em Análises Clínicas, Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas

Danielle Venturini, Universidade Estadual de Londrina

Farmacêutica-bioquímica, Doutora em Ciências da Saúde, Professora do Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas, área bioquímica clínica

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Publicado

2015-05-09

Como Citar

1.
Rafaelli RA, Nomura PR, Figueira FD, Santos ICP de F, Silva LF da RS, Venturini D. Influência da vitamina D nas doenças endocrinometabólicas. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 9º de maio de 2015 [citado 3º de novembro de 2024];36(1Supl):333-48. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/19130