Ação do extrato de própolis nas Leishmaniose
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2011v32n1p111Palabras clave:
Leishmaniose, Própolis, Ação antiprotozoária.Resumen
A leishmaniose causa mortalidade e morbidade em mais de 80 países e caracteriza-se como uma doença parasitária com diversas manifestações, por isso constitui um sério problema de saúde pública. No Novo Mundo ocorre a Leishmaniose Visceral (LV) e Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA). A LTA é considerada uma enfermidade polimórfica, espectral da pele e das mucosas, agrupada em diferentes formas clínicas: a leishmaniose cutânea, a cutaneomucosa e a cutânea difusa. A Organização Mundial da Saúde recomenda os antimoniais pentavalentes como drogas de primeira escolha no tratamento da leishmaniose. Entretanto, devido aos efeitos indesejados dessas drogas, tem sido proposto o estudo para o desenvolvimento de novos fármacos para seu tratamento. Assim, tem-se investigado o uso da própolis, visto que está relacionada a muitas atividades biológicas, como antibacteriana, antifúngica, antiulcerativa, antiviral, antiprotozoária, antiinflamatória, hepatoprotetora, antioxidante, antitumoral, entre outras. Estudos recentes mostraram que a própolis verde ativa macrófagos e estimula os linfócitos B a produzirem anticorpos. A própolis tem demonstrado potencial atividade leishmanicida, por diminuir o diâmetro das lesões, causar alterações morfológicas nas formas promastigotas ou ainda por melhorar a resposta imunológica frente às Leishmanias, ativando macrófagos.Portanto, o objetivo deste trabalho foi relatar as principais atividades leishmanicidas da própolis, por meio de pesquisa bibliográfica eletrônica no PubMed e Scielo durante o ano de 2009.
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