Comorbidades e procedimentos assistenciais correlatos ao desenvolvimento de retinopatia da prematuridade
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2021v42n2p115Palabras clave:
Enfermagem Neonatal, Recém-nascido prematuro, Retinopatia da prematuridade, Terapia intensiva neonatalResumen
Objetivo: descrever as principais comorbidades e os procedimentos assistenciais correlatos ao desenvolvimento de Retinopatia da Prematuridade em Recém-Nascidos Prematuros hospitalizados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.Material e Método: estudo observacional quantitativo, com coleta de dados documental, obtida de 181 prontuários hospitalares de recém-nascidos prematuros, referente ao período de janeiro de 2014 a junho de 2016, em município de médio porte no Paraná. A análise estatística foi descritiva e inferencial. O estudo foi aprovado por comitê de ética em pesquisa.
Resultados: Prevaleceu o diagnóstico doenças respiratórias (41,99%; p-valor < 0,109), seguido da comorbidade sepse (63,54%; p-valor < 0,357). Necessitaram de transfusão de sangue 80 bebês (44,20%; p-valor < 0,001), e 152 (83,98%; p-valor < 0,001) fizeram uso de oxigenioterapia. A retinopatia da prematuridade prevaleceu nos prematuros moderados (44%), sendo o grau 3 o mais grave encontrado.
Conclusão: doenças respiratórias, sepse e procedimentos como a transfusão de sangue, a oxigenioterapia e a cateterização intravenosa influenciaram na presença do agravo, com maior incidência em prematuros moderados.
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