Ocorrência de enteroparasitos em escolares no município de Bandeirantes, Paraná, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2020v41n1p31Palabras clave:
Parasitas intestinais, Questionário epidemiológico, Ações educativas.Resumen
O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência de enteroparasitos em escolares do 6º ao 9º ano de uma escola de rede pública de ensino do município de Bandeirantes, Paraná, e abordar ações educativas na prevenção dos parasitos intestinais. As amostras fecais foram processadas pelos métodos de sedimentação espontânea, centrífugo-flutuação em sulfato de zinco a 33% e Kato-Katz modificado. Para análise da associação dos resultados e os dados obtidos do questionário epidemiológico foram realizados os testes de qui-quadrado (?2), exato de Fisher e razão de chances (Odds Ratio-OR), com nível de significância de 5%. Das 112 amostras fecais analisadas, 9,8% (11/112) foram positivas para algum enteroparasito. Em 10 amostras foi constatado monoparasitismo para os seguintes parasitos: Giardia sp 36,3% (4/11); Entamoeba coli 27,3% (3/11); Iodamoeba butschlii 9,1% (1/11); Endolimax nana 9,1% (1/11) e Enterobius vermicularis 9,1% (1/11). O poliparasitismo foi observado em apenas uma amostra, com Endolimax nana e Iodamoeba butschlii. Não foram observadas diferenças significativas (p> 0,05) entre as variáveis associadas aos resultados das análises de fezes. As ações educativas abrangeram 88,9 % (273/307) dos escolares. Os parasitos E. coli, I. butschlii e E. nana, apesar de serem comensais ao trato intestinal humano, são indicadores de falha na higiene pessoal, já que o seu mecanismo de transmissão se dá pela via fecal-oral. Contudo, apesar da baixa frequência encontrada, pode se observar que há circulação por parasitos intestinais na população em estudo, fortalecendo a importância de ações educativas no papel da prevenção, que auxiliam na higienização pessoal e dos alimentos de forma adequadaDescargas
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