Pesquisa de Clostridium perfringens em carnes bovinas embaladas a vácuo comercializadas no Distrito Federal e entorno
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0367.2018v39n1p69Palabras clave:
Câmara de anaerobiose, Toxina CPE, Clostridiose alimentar, Toxinfecção alimentar, Agar SPS, Agar TSCResumen
O objetivo deste trabalho foi detectar a presença de Clostridium perfringens em 54 amostras de carne bovina embaladas a vácuo comercializadas na região do Distrito Federal, bem como detectar a presença da toxina cpe por PCR, ainda avaliar os meios de cultivo ágar SPS® e ágar TSC®, com e sem etapa de pré-enriquecimento das amostras em caldo infusão de cérebro e coração (BHI) na câmara de anaerobiose, e posterior incubação das placas de SPS® e TSC® tanto em jarra de anaerobiose, como em câmara de anaerobiose. Na análise da incubação das placas em ágar SPS® e TSC®, sem a etapa de pré-enriquecimento em caldo BHI na câmara de anaerobiose, observou-se o crescimento em apenas uma (1,85%) das 54 amostras analisadas, em ambos os meios de cultivo e formas de incubação. Com a etapa de pré-enriquecimento com caldo BHI em câmara de anaerobiose, observou-se crescimento em todas as 54 amostras (100%), em ambos os meios de cultivo e formas de incubação. Na reação em cadeia de polimerase (PCR) nenhuma das cepas oriundas das amostras analisadas apresentaram a amplificação de fragmento do gene da toxina cpe. Os resultados evidenciam a presença de C. perfringens em carnes embaladas a vácuo comercializadas no Distrito Federal e Entorno, porém não foi detectada a toxina cpe em nenhuma cepa isolada analisada. Na comparação estatística aplicando o teste qui-quadrado de McNemar, observou-se que houve diferença significativa (p<0,001) entre as análises sem e com a etapa de pré-enriquecimento em caldo BHI, verificando-se a influencia positiva do meio na recuperação de esporos, destacando desta forma a importância do enriquecimento prévio em meio BHI e a incubação em câmara de anaerobiose, na recuperação de esporos deste microrganismo.Descargas
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