Caracterização dos óbitos infantis por broncoaspiração, sufocação e síndrome da morte súbita

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0367.2019v40n1p91

Palavras-chave:

Mortalidade infantil, Causa básica de morte, Classificação internacional de doenças, Fontes de dados.

Resumo

Objetivo: descrever e comparar as características relacionadas aos óbitos por causas evitáveis, como a brocoaspiração, sufocação e síndrome da morte súbita, buscando a definição de um perfil comum.
Método: trata-se de um estudo de caso, retrospectivo, no qual, foram analisadas as fichas de investigação de óbito infantil, declaração de óbito e declaração de nascido vivo por um período de doze anos.
Resultados: dos 944 óbitos ocorridos, 70 (7,4%) deles tiveram como causa básica de morte a broncoaspiração (45), sufocação (11) ou síndrome da morte súbita (14). O perfil mais frequente encontrado foi: a idade do óbito - pós-neonatal; o local de morte - no domicilio; história de coleito presente; crianças em bom estado de saúde; idade materna entre 20 a 34 anos; baixo nível sócio econômico; fumantes; crianças do sexo masculino; cor branca.
Conclusão: reconhecer o perfil desses óbitos irá auxiliar em estratégias de prevenção e redução dos óbitos infantis.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Márcio Souza dos Santos, Universidade Estadual de Londrina -UEL

Residente de Gerência dos Serviços de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina - UEL

Patrícia Yoshida, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Enfermeira formada pela  Universidade Estadual de Londrina - UEL

Edilaine Giovanini Rossetto, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Doutorado em Enfermagem em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo - USP. Professora Adjunto do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina - UEL

Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Doutorado em Ciências pela Universidade de São Paulo - USP. Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Londrina - UEL

Referências

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Manual de vigilância do óbito infantil e fetal e do Comitê de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal. [Internet] Brasília: Ministério da Saúde; 2009 [citado 2019 abr. 4]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_obito_infantil_fetal_2ed.pdf.

França GV. Medicina Legal. 9a. ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2011.

Organização Mundial da Saúde [OMS]. Classificação Internacional de Doenças e problemas relacionados à saúde: décima revisão (CID-10). São Paulo: Centro Colaborador da OMS para Classificação de Doenças em Português; 2008.

Martins MEP, Amorim LM, Rodrigues MN, Lima DGS, Moreira JFM. Síndrome da morte súbita infantil (smsi): aspectos acerca das principais causas e as formas de prevenção. Id on Line Rev. Mult. Psci. 2018; 12 (41): 192-205.

Ribas JLC. Relato de caso e seu potencial na pesquisa. Rev Saúde Desenvolv. 2017; 11(7):5-9.

Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social [IPARDES]. Caderno Estatístico [Internet]. Paraná (PR): Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social; 2018 [citado 2018 jun. 20]. Disponível em: http://www.ipardes.gov.br/cadernos/MontaCadPdf1.php?Municipio=19&btOk=ok.

Londrina. Prefeitura Municipal. Caderno Estatístico de Londrina. [Internet]. Londrina (PR): Prefeitura Municipal; 2018 [citado 2018 jun 20]. Disponível em: http://www.ipardes.gov.br/cadernos/MontaCadPdf1.php?Municipio=86000.

Lorea RL, Pilger MC, Ceia ML. Síndrome da morte súbita infantil em Pelotas de 2006 a 2013: uma análise descritiva. Rev Med. 2017; 96(1): 27-31.

Pankiw PM, Landowsky TF, Godoi VC, Klossowski DG, Rodrigues AH, Fujinaga CI. Dormir compartilhado e a morte súbita no contexto de famílias fumicultoras. Rev Univ Vale do Rio Verde. 2016; 14(2): 994-1000.

Carolina CC, Renato T, Elisabeth F. Avaliação da investigação de óbitos por causas mal definidas no Brasil em 2010. Epidemiol. Serv. Saude. 2017; 26(1):19-30.

Bittencourt DAS, Dias MAB, Wakimoto MD. Vigilância do óbito, infantil e fetal e atuação em comitês de mortalidade. Rio de Janeiro: EDA/Ensp; 2013.

Santos SPC, Lansky S, Ishitani LH, Franca EB. Óbitos infantis evitáveis em Belo Horizonte: análise de concordância da causa básica, 2010-2011. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant. 2015; 15(4): 389-99.

Rodrigues LS, Melo SF, Melo EVCF, Araújo A. Aspectos importantes sobre a mortalidade infantil em Itapecerica - Minas Gerais. Rev. Enferm. Cent.-Oeste Min. 2013; 3(1): 498-506.

Viellas EF, Domingues RMSM, Dias MAB, Gama SGN, Theme Filha MM, Costa JV, et al. Assistência pré-natal no Brasil. Cad. Saúde Pública. 2014; 30(1): S85-S100. Doi: 10.1590/0102-311X00126013

Downloads

Publicado

2019-09-05

Como Citar

1.
Santos MS dos, Yoshida P, Rossetto EG, Ferrari RAP. Caracterização dos óbitos infantis por broncoaspiração, sufocação e síndrome da morte súbita. Semin. Cienc. Biol. Saude [Internet]. 5º de setembro de 2019 [citado 27º de abril de 2024];40(1):91-108. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/view/34822

Edição

Seção

Artigos