Choque circulatório em equinos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n1p205Palavras-chave:
Eqüino, Fluidoterapia, Hipovolemia, Perfusão tecidual, Mediadores inflamatóriosResumo
Choque circulatório pode ser definido como uma falha circulatória aguda com liberação inadequada de oxigênio e nutrientes aos tecidos, resultando em hipóxia celular. O choque pode ser classificado como cardiogênico, obstrutivo, hipovolêmico ou distributivo. As consequências fisiopatológicas da perfusão tecidual inadequada estão diretamente relacionadas à isquemia celular, liberação inadequada de O2 e produção de potentes mediadores inflamatórios. Caso as anormalidades de perfusão tecidual se perpetuem, a função de vários órgãos se torna inadequada. A consequente reperfusão poderá exacerbar a disfunção orgânica e, nos casos graves, culminar na síndrome da disfunção orgânica múltipla. O reconhecimento precoce de equinos em choque circulatório e o fornecimento imediato de suporte circulatório efetivo são essenciais. Em todos os casos o objetivo é restaurar a perfusão e a liberação de oxigênio aos tecidos, enquanto se corrige a causa primária. A demora em fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento, bem como a ressuscitação sub-ótima, contribuem para o desenvolvimento de falha vascular periférica e alterações irreversíveis na utilização de oxigênio, culminando na disfunção orgânica.
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