Distribuição anatômica e dinâmica populacional de Rhipicephalus (Boophilus) microplus em bovinos do município de Óleo, São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n3p1077Palabras clave:
Carrapatos, Dinâmica populacional, Distribuição anatômica, Estado de São Paulo, Rhipicephalus (Boophilus) microplus.Resumen
A infestação pelo Rhipicephalus (Boophilus) microplus é responsável por significativas perdas econômicas na pecuária bovina. O uso de acaricidas de forma estratégica e a seleção de animais mais resistentes podem minimizar os prejuízos econômicos. O objetivo deste estudo foi determinar a distribuição anatômica e a dinâmica populacional do carrapato em bovinos do município de Óleo, SP. O estudo foi conduzido com 08 bovinos machos, mestiços zebu-taurino (conforme rebanho regional). Foram contadas as fêmeas de R. (B.) microplus, maiores que 4 mm, existentes no lado direito do animal, a cada 4 semanas, no período entre abril de 2012 e março de 2013. Obteve-se o maior número de carrapatos por animal em outubro (128,25), e o menor em abril (35,5), com a existência de três picos de infestação, sendo eles nos meses de maio, outubro e dezembro. Verificou-se a existência de três gerações anuais de carrapatos, que foram influenciadas pela precipitação pluviométrica e temperatura média, mínima e máxima. Das regiões Crânio-caudal (anterior, mediana e posterior), a posterior obteve o maior número médio de carrapatos e a anterior o menor. A temperatura mínima, a pluviosidade e a radiação solar interferiram nas infestações das regiões Dorso-ventral, nos meses frios, as menores infestações foram encontradas na área mista (orelha e cauda) e nos meses quentes na alta (cabeça, pescoço, costado alto, flanco e garupa). A região baixa (barbela, membro cranial, costado baixo, ventre, prepúcio, membro caudal e bolsa escrotal) se manteve sempre com a maior média. Das diferentes regiões anatômicas estabelecidas, o número de carrapatos do membro caudal e entrepernas mostraram ter forte correlação com o total, +0,88 e +0,70, respectivamente. Esses mesmos dados, agrupados segundo regiões previamente estabelecidas, obtiveram correlação mais forte com o total de carrapatos, sendo +0,96 (mediana), +0,90 (posterior) e +0,70 (entrepernas).Métricas
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