Shunt portossistêmico extra-hepático em cadela maltês de 8 meses

Autores

  • Rafaella Cristina Reginatto Médica Veterinária Autônoma
  • Michele Salmon Frehse Universidade Estadual de Londrina
  • Neide Mariko Tanaka Universidade Norte do Paraná
  • Vinícius Guarini Fávero Médico Veterinário Autônomo
  • Gisele Sprea Hospital Veterinário Clinivet
  • Fernando Swiech Bach Hospital Veterinário Clinivet
  • Marcelus Natal Sanson Hospital Veterinário Clinivet

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n2p739

Palavras-chave:

Shunt portossistêmico, Maltês, Diagnóstico, Tratamento.

Resumo

 

O shunt portossistêmico ou desvio portossistêmico (DPS) são comunicações vasculares únicas ou múltiplas entre a circulação sistêmica e a circulação portal, que permite que o sangue portal chegue ao sistema circulatório sem antes passar pela metabolização hepática. Podem ser adquiridos ou congênitos e também podem ser classificados como intra-hepático, localizado dentro do fígado, ou extra-hepático, localizado fora do parênquima hepático. A forma adquirida normalmente está associada com distúrbios intra-hepáticos. Eles normalmente sugerem vasos tortuosos que se comunicam com a veia cava caudal na região do rim esquerdo. A forma congênita está associada a genética e uma das linhagens mais acometidas é a raça maltês. O presente relato de caso descreve o diagnóstico e tratamento de uma cadela maltês de oito meses de idade com Shunt portossistêmico extra-hepático. A paciente apresentava sinais de encefalopatia hepática, como: inquietação, locomoção apoiando-se nas paredes, compressão da cabeça contra a parede, tremores de cabeça e deficiência visual. Exames complementares constataram: glicemia pós-prandial próximo do valor inferior de referência, fosfatase alcalina (FA) e alanina aminotransferase (ALT) aumentadas e hipoalbuminemia. A ultra-sonografia revelou a presença de cálculo vesical e cálculo renal bilateral, fígado diminuído e aumento da ecogenicidade, vesícula biliar com conteúdo anecóico e alta celularidade podendo sugerir hepatopatia/ colangiohepatopatia e detectou DPS extra-hepático. O uso do Doppler auxiliou na localização do desvio identificando a comunicação e a turbulência certificando-se do DPS extra-hepático. Dieta com restrição protéica e antibioticoterapia com amoxicilina obtiveram bons resultados. Optou-se em fazer apenas o tratamento clínico e manter a qualidade de vida da paciente.

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Biografia do Autor

Rafaella Cristina Reginatto, Médica Veterinária Autônoma

Médica Veterinária Autônoma, Curitiba, PR.

Michele Salmon Frehse, Universidade Estadual de Londrina

Médica Veterinária, M.Sc. Doutoranda da Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR.

Neide Mariko Tanaka, Universidade Norte do Paraná

Médica Veterinária, PhD, Profª da Universidade do Norte do Paraná, UNOPAR. Arapongas, PR.

Vinícius Guarini Fávero, Médico Veterinário Autônomo

Médico Veterinário Autônomo. Curitiba, PR.

Gisele Sprea, Hospital Veterinário Clinivet

Médica Veterinária do Hospital Veterinário Clinivet, Curitiba, PR.

Fernando Swiech Bach, Hospital Veterinário Clinivet

Médico Veterinário do Hospital Veterinário Clinivet, Curitiba, PR.

Marcelus Natal Sanson, Hospital Veterinário Clinivet

Médico Veterinário do Hospital Veterinário Clinivet, Curitiba, PR.

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Publicado

2011-07-12

Como Citar

Reginatto, R. C., Frehse, M. S., Tanaka, N. M., Fávero, V. G., Sprea, G., Bach, F. S., & Sanson, M. N. (2011). Shunt portossistêmico extra-hepático em cadela maltês de 8 meses. Semina: Ciências Agrárias, 32(2), 739–746. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n2p739

Edição

Seção

Relatos de Casos

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