Leite em pó desnatado como diluente alternativo na etapa de resfriamento durante protocolo de congelação do sêmen suíno
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n3Supl1p2023Keywords:
Congelação seminal, Leite em pó desnatado, Viabilidade espermática.Abstract
Esse estudo objetivou testar um diluente alternativo, a base de leite em pó desnatado, durante as etapas de resfriamento e ressuspensão pós descongelação durante a congelação do sêmen suíno. Para isso o sêmen de 15 varrões da raça Dalland, foi coletado através da técnica da mão enluvada. Visando o início da curva de congelação, cada ejaculado foi incubado a 30 °C. Em seguida, foram retiradas duas alíquotas de sêmen para uma pré-diluição. Uma das alíquotas foi diluída no diluente Beltsville Thawing Solution (BTS - Controle) e a outra em leite em pó desnatado (LPD), onde permaneceram a essa temperatura por 45 minutos. O sêmen pré-diluído passou por três tempos de estabilização. Ao final do primeiro tempo (30 °C - 45 minutos) foi realizada análise de vigor e motilidade a fim de acompanhar a atividade metabólica espermática. Em seguida o sêmen diluído passou pelas temperaturas: 25°C – 30 minutos e 17 °C - 2 horas. Ao final, o sêmen foi centrifugado (à 5 °C - 800g - 1600 rpm - 15 minutos), sendo desprezado o sobrenadante, enquanto que o pellet de espermatozoides foi ressuspenso em 2 mL do diluente de resfriamento e mantido a 5 °C por 1 hora. Ao final, foi realizada a 2ª diluição com 2 mL do diluente de congelação, seguida do envaze das amostras, rampa de congelação e submergidas em N2 líquido. O sêmen foi descongelado em banho-maria (39 °C), ressuspendido em seus respectivos diluentes à mesma temperatura e só então analisado quanto às características de vigor, motilidade, vitalidade, integridade acrossomal e funcionalidade da membrana. Durante a primeira fase de abaixamento de temperatura (30 °C), observou-se que o sêmen diluído em LPD em comparação ao BTS, apresentou valores superiores de vigor (3,4±0,6 e 3,1±0,7, respectivamente) e motilidade (78,6±13,0 e 69,4±14,3 respectivamente). Contudo, após a descongelação verificou-se o inverso, com o BTS apresentando resultados mais altos do que o diluente alternativo LPD tanto para as análises de vigor (2,1±0,6 e 1,7±0,9, respectivamente), quanto de motilidade (35,5±21,0 e 22,8±18,1, respectivamente). Quanto às características de funcionabilidade de membrana e integridade acrossomal não foram observadas diferenças significativas entre os diluentes testados, entretanto o LPD apresentou maior porcentagem de células vivas ao final do processo de congelação/descongelação (72,3 ± 16,4). Diante do exposto, pôdese observar que o diluente BTS ainda é a melhor opção para ser utilizado nas etapas de resfriamento e ressuspensão pós descongelação, durante a congelação seminal em suínos.
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