Caracterização clínica e epidemiológica da esporotricose em cães e gatos (São Paulo, Brasil)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl2p3889Palabras clave:
Esporotricose, Micose, Epidemiologia, Cães, Gatos.Resumen
O presente estudo caracterizou retrospectivamente a esporotricose canina e feline em machos e fêmeas de distintas idades. Os pacientes foram atendidos no Serviço de Dermatologia de um hospitalveterinário escola e o diagnostic foi confirmado pelo isolamento e identificação de Sporothrix spp em meio de cultura. Foram obtidas e analizadas as fichas clínicas de um período de 19 anos (1993-2011). Da casuística avaliada, 37 animais foram considerados para o estudo, incluindo 8 (21,6%) cães e 29 (78,4%) gatos. Os pacientes foram na sua maioria machos (30/37-86,5%) com media de idade de 79,5 meses entre os caninos e 36,3 meses dentre os felinos, sendo a maioria dos pacientes sem precisa definição racial (25/37-67,6%). A forma tegumentar localizada da enfermidade foi a mais prevalente (25/37-67,6%), sendo que na totalidade dos casos o diagnóstico histopatológico apresentou-se positivo. Em relação aos gatos esporotricóticos, observou-se infecção em animais e/ou humanos que com eles coabitavam em 17/37 (45,9%) dos casos. Já dentre os cães, nenhum pareceu disseminar a infecção, uma vez que não foram observados sinais clinicos compatíveis com a enfermidade nos seus contactantes. A esporotricose foi mais prevalente em felinos machos, sem precisa definição racial e, na sua maioria, com apresentação clínica compatível com a forma cutânea localizada da doença. Na amostra estudada, os gatos constituíram-se em importante forma de infecção de contatantes humanos e animais vivendo na mesma residência.
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