Detecção e resposta imunológica celular à inoculação experimental de Salmonella Enteritidis em perus de um dia

Autores

  • Eliete Souza Santana Universidade Estadual de Goiás
  • Thiago Souza Azeredo Bastos Universidade Federal de Goiás
  • José Henrique Stringhini Universidade Federal de Goiás
  • Regiane Nascimento Gagno Porto Universidade Estadual de Goiás
  • Robson Rodrigues Santana Universidade Federal de Goiás
  • Darling Melany de Carvalho Madrid Universidade Federal de Goiás
  • Maria Auxiliadora Andrade Universidade Estadual de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n1p177

Palavras-chave:

Imuno-histoquímica, Isolamento bacteriano, Linfócitos, Salmoneloses aviárias.

Resumo

O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo elucidar aspectos que envolvem a patogênese da Salmonella Enteritidis em perus de um dia experimentalmente inoculados. Foram conduzidos três tratamentos, constituídos de 120 perus, sendo um grupo controle e outros dois tratamentos onde se inoculou via inglúvio 6,0x102 UFC mL-1 e 7,0x105 UFC mL-1 de Salmonella Enteritidis, respectivamente. Após a inoculação, duas aves de cada tratamento foram submetidas à eutanásia e ao exame necroscópico para realizar a colheita amostras (saco vitelínico, ceco, fragmentos de baço e bursa de Fabricius) com uma, três, seis, 12, 18 e 24 horas e aos três, quatro, 38 e 49 dias. Foi realizado pesquisa da Salmonella, contagem de linfócitos e imuno-histoquímica. Após seis horas da inoculação, Salmonella foi identificada nos órgãos estudados, tanto pelo teste bacteriológico quanto pelo imunoistoquímico e permaneceu até quatro dias de idade em quase todos os órgãos analisados, e até 38 dias no ceco, quando se utilizou 7,0x105 UFC mL-1. Em ambas as concentrações do inóculo, os valores da contagem de linfócitos foram semelhantes, iniciando com maior número de linfócitos na primeira hora pós-inoculação, com redução lenta atingindo menor número às 24h pós-inoculação, e, a partir daí, o número de linfócitos aumentou discretamente, se mantendo até os 49 dias pós-inoculação. Conclui-se que a dose infectante influencia a migração, a disseminação, a eliminação e a persistência do patógeno nos perus, pois a menor concentração do inóculo promove menor invasão, assim como menor marcação de células e menor depleção de linfócitos.

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Biografia do Autor

Eliete Souza Santana, Universidade Estadual de Goiás

Profa Dra, Universidade Estadual de Goiás, UEG, Departamento de Agronomia, Ceres, GO, Brasil.

Thiago Souza Azeredo Bastos, Universidade Federal de Goiás

Discente, Universidade Federal de Goiás, UFG, Goiânia, GO, Brasil.

José Henrique Stringhini, Universidade Federal de Goiás

Prof. Dr., Universidade Federal de Goiás, UFG, Goiânia, GO, Brasil.

Regiane Nascimento Gagno Porto, Universidade Estadual de Goiás

Profa Dra, Universidade Estadual de Goiás, UEG, Departamento de Agronomia, Ceres, GO, Brasil.

Robson Rodrigues Santana, Universidade Federal de Goiás

Discente, Universidade Federal de Goiás, UFG, Goiânia, GO, Brasil.

Darling Melany de Carvalho Madrid, Universidade Federal de Goiás

Discente, Universidade Federal de Goiás, UFG, Goiânia, GO, Brasil.

Maria Auxiliadora Andrade, Universidade Estadual de Goiás

Profa Dra, Universidade Estadual de Goiás, UEG, Departamento de Agronomia, Ceres, GO, Brasil.

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Publicado

2018-02-16

Como Citar

Santana, E. S., Bastos, T. S. A., Stringhini, J. H., Porto, R. N. G., Santana, R. R., Madrid, D. M. de C., & Andrade, M. A. (2018). Detecção e resposta imunológica celular à inoculação experimental de Salmonella Enteritidis em perus de um dia. Semina: Ciências Agrárias, 39(1), 177–186. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n1p177

Edição

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