Detecção e resposta imunológica celular à inoculação experimental de Salmonella Enteritidis em perus de um dia
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n1p177Palavras-chave:
Imuno-histoquímica, Isolamento bacteriano, Linfócitos, Salmoneloses aviárias.Resumo
O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo elucidar aspectos que envolvem a patogênese da Salmonella Enteritidis em perus de um dia experimentalmente inoculados. Foram conduzidos três tratamentos, constituídos de 120 perus, sendo um grupo controle e outros dois tratamentos onde se inoculou via inglúvio 6,0x102 UFC mL-1 e 7,0x105 UFC mL-1 de Salmonella Enteritidis, respectivamente. Após a inoculação, duas aves de cada tratamento foram submetidas à eutanásia e ao exame necroscópico para realizar a colheita amostras (saco vitelínico, ceco, fragmentos de baço e bursa de Fabricius) com uma, três, seis, 12, 18 e 24 horas e aos três, quatro, 38 e 49 dias. Foi realizado pesquisa da Salmonella, contagem de linfócitos e imuno-histoquímica. Após seis horas da inoculação, Salmonella foi identificada nos órgãos estudados, tanto pelo teste bacteriológico quanto pelo imunoistoquímico e permaneceu até quatro dias de idade em quase todos os órgãos analisados, e até 38 dias no ceco, quando se utilizou 7,0x105 UFC mL-1. Em ambas as concentrações do inóculo, os valores da contagem de linfócitos foram semelhantes, iniciando com maior número de linfócitos na primeira hora pós-inoculação, com redução lenta atingindo menor número às 24h pós-inoculação, e, a partir daí, o número de linfócitos aumentou discretamente, se mantendo até os 49 dias pós-inoculação. Conclui-se que a dose infectante influencia a migração, a disseminação, a eliminação e a persistência do patógeno nos perus, pois a menor concentração do inóculo promove menor invasão, assim como menor marcação de células e menor depleção de linfócitos.Downloads
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