Cinética de fermentação ruminal in vitro de alguns co-produtos gerados na cadeia produtiva do biodiesel pela técnica de produção de gás
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n4Sup1p2021Palavras-chave:
Alimentos alternativos, Bicombustível, Resíduo, Taxa de degradação.Resumo
Objetivou-se com este experimento avaliar a cinética de fermentação ruminal de diferentes co-produtos gerados na cadeia produtiva do biodiesel, mediante o uso da técnica de semi-automática de produção de gases in vitro, usando um delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e quatro repetições por tratamento. Os tratamentos foram: farelo de crambe; farelo de algodão; torta de crambe; torta de soja e torta de girassol. A torta de soja apresentou maior taxa de degradação de carboidratos não fibrosos (CNF), quando comparada aos demais alimentos, resultando em maior volume final de gases. O farelo de algodão e o farelo de crambe apresentaram taxa de degradação de CNF e produção de gases similares. Apesar da torta de crambe não diferir do farelo de crambe quanto a produção de gás na degradação de CNF, houve diferença na taxa de degradação, sendo o maior valor verificado para a torta. O maior tempo de colonização (Lag time) foi requerido para a torta de soja e o menor para a torta de girassol. As maiores taxas de degradação de carboidratos fibrosos (CF) foram observadas na torta de soja e torta de crambe, e menor taxa na torta de girassol. A maior produção de gás oriunda da degradação de CF foi obtida para o farelo de crambe. A torta de soja e a torta de crambe foram os co-produtos com melhor perfil na cinética de fermentação ruminal no que diz respeito à degradação de carboidratos não fibrosos e carboidratos fibrosos.
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