Efeito do volume do recipiente na produção de mudas e no crescimento inicial de Jatropha curcas L. no Oeste Paranaense
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6p2039Palavras-chave:
Pinhão manso, Tubete, Viveiro florestal, Morfometria.Resumo
Este trabalho objetivou comparar a influência do volume de recipientes na produção de mudas e no crescimento, durante o primeiro ano, de pinhão manso no oeste paranaense. A produção de mudas no viveiro utilizou saco plástico de 1.178 cm3 e tubetes de 120 e 180 cm3 preenchidos com substrato comercial. As mensurações quinzenais incluíram os incrementos em altura, diâmetro do coleto e área foliar. Após o plantio foram avaliados os incrementos no número de folhas, de ramificações e a porcentagem de sobrevivência trimestral. Ao final da fase de viveiro, o maior incremento em altura (1,56 cm) e em diâmetro do coleto (1,3 mm) foi obtido nas mudas de J. curcas conduzidas em saco plástico com volume de 1.178 cm3, enquanto que os valores para mudas em tubetes de 180 cm3 e 120 cm3 resultaram em 1,24 cm e 1,2 mm e 1,48 cm e 1,1 mm, respectivamente. Após o plantio, não foram verificadas diferenças nos incrementos trimestrais em altura, diâmetro de colo, número de folhas, número de ramos (primários e secundários) e porcentagem de mortalidade em função do volume dos recipientes utilizados para a formação das mudas. Os incrementos observados no primeiro trimestre após o plantio apresentaram os maiores valores em diâmetro do coleto, número de folhas, e mortalidade. Mudas de J.curcas semeadas no final de agosto, conduzidas em viveiro de setembro a novembro em tubetes de 120 cm3, e plantadas em dezembro em solo PVd da região oeste do Estado do Paraná resultam em crescimento equivalente ao de mudas produzidas em recipientes de maior volume com economia de substrato, espaço de viveiro e esforço no plantio.
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