Estudo epidemiológico das dermatofitoses em cães e gatos atendidos no serviço de dermatologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP - Botucatu

Autores

  • Mariana Isa Poci Palumbro Universidade Estadual de São Paulo
  • Luiz Henrique de Araújo Machado Universidade Estadual de São Paulo
  • Antonio Carlos Paes Universidade Estadual de São Paulo
  • Simone Henriques Mangia Universidade Estadual de São Paulo
  • Rodrigo Gracia Motta Universidade Estadual de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n2p459

Palavras-chave:

Dermatofitose, Cães, Gatos, Microsporum sp, Trichophyton sp, Epidemiologia

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi avaliar os prontuários dos pacientes cuja cultura micológica do pêlo, em meio Ágar Sabouraud dextrose, suplementado com cloranfenicol e ciclohexamida, foi positiva para dermatófitos, e realizar um levantamento da casuística de dermatofitose. Foram avaliados 136 prontuários de pacientes (114 caninos e 22 felinos) com dermatofitose atendidos em período de 54 meses, no Hospital Veterinário da UNESP de Botucatu. Pela análise dos resultados, observou-se que a maioria dos cultivos foi positiva para M. canis. Não foi observada diferença estatística quanto ao sexo dos animais. Os cães de raça definida foram mais acometidos. A maior parte dos felinos era sem raça definida. A maioria dos humanos e animais que mantinham contato com os pacientes não apresentava lesões de pele.  32,5% dos cães apresentavam prurido de intensidade moderada, enquanto nos gatos o prurido estava ausente em 77,3% dos casos. 69,3% dos animais não apresentavam sinais clínicos não dermatológicos. A média aproximada de idades nos caninos foi de quatro anos e de três anos nos felinos. Não houve diferença estatística para a ocorrência da dermatofitose nas diferentes estações do ano. Dos animais avaliados com a Lâmpada de Wood, 40,9% dos cães e 33,3% dos gatos foram positivos. A maior parte dos cães apresentava lesões generalizadas, enquanto na maioria dos gatos eram localizadas. As lesões mais comumente observadas foram: alopecia, crostas e eritema.

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Biografia do Autor

Mariana Isa Poci Palumbro, Universidade Estadual de São Paulo

Residente do Depto. de Clínica Veterinária – FMVZ-UNESP-Botucatu, Av. Camilo Mazoni, 1055, apto. 42, bloco G, CEP: 18610-285, Botucatu, SP.

Luiz Henrique de Araújo Machado, Universidade Estadual de São Paulo

Prof. Ass. do Depto. de Clínica Veterinária – FMVZ – UNESP – Botucatu, Distrito de Rubião Jr. S/N. Botucatu – SP. CEP 18618-000.

Antonio Carlos Paes, Universidade Estadual de São Paulo

Prof. Adjunto do Depto de Higiene Veterinária e Saúde Pública, Distrito de Rubião Jr. S/N. Botucatu – SP. CEP 18618-000.

Simone Henriques Mangia, Universidade Estadual de São Paulo

Doutoranda do Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública - Unesp- campus de Botucatu, Distrito de Rubião Jr. S/N. Botucatu – SP. CEP 18618-000.

Rodrigo Gracia Motta, Universidade Estadual de São Paulo

Residente do Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública - Unesp- campus de Botucatu, Distrito de Rubião Jr. S/N. Botucatu – SP. CEP 18618-000.

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Publicado

2010-07-30

Como Citar

Palumbro, M. I. P., Machado, L. H. de A., Paes, A. C., Mangia, S. H., & Motta, R. G. (2010). Estudo epidemiológico das dermatofitoses em cães e gatos atendidos no serviço de dermatologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP - Botucatu. Semina: Ciências Agrárias, 31(2), 459–468. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n2p459

Edição

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