Qualidade da leitura entre equipamentos para determinação do teor de água em grãos de milho
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2020v41n5p1457Palavras-chave:
Monitoramento, Sensor de umidade, Zea mays.Resumo
A produtividade de milho no Brasil vem aumentando gradativamente, e o armazenamento adequado da produção é uma questão de segurança, sendo assim, quando conduzido adequadamente, a qualidade do produto é preservada e as perdas são evitadas ou minimizadas. Assim, o monitoramento, o controle da temperatura e umidade se torna fundamental. Objetivou-se verificar a qualidade da leitura dos equipamentos utilizados para a determinação do teor de água em grãos de milho em função das épocas de semeadura, e também verificar a correlação existente entre os equipamentos. O experimento foi conduzido na Fazenda de Ensino Pesquisa e Extensão (FEPE), pertencente a UNESP/FCAV em Jaboticabal-SP. O delineamento experimental foi baseado nas premissas básicas do Controle Estatístico de Qualidade - CEQ. Foram avaliadas três áreas experimentais com dois híbridos de milho e com diferentes dias após a semeadura, sendo: área A (híbrido AS1633PRO2 aos 132 DAS), área B (híbrido AS1555RR2 aos 125 DAS) e área C (híbrido AS1633PRO2 aos 150 DAS). A fim de avaliar o teor de água dos grãos, foi empregado o método expedito, por meio de sensores de umidade e o método da estufa. Para o método expedito utilizou-se dois sensores que constam de princípio de medição dielétrica (umidade por capacitância). A maior qualidade de leitura foi no Equipamento 1, e a área C apresentou menor variabilidade, devido aos adequados pontos de maturação fisiológico para a colheita como também ao do teor de água do grão, e também demonstrou média superior de produtividade. Os equipamentos 3 e 1 tiveram melhor correlação nas avaliações, devido a calibração do equipamento 1 ter apresentado leituras próximas ao do método padrão (Equipamento 3).Downloads
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