Suplementação com silagem de milho para ovinos ingerindo azevém anual

Autores

  • Bibiana Lima Fonseca Universidade do Estado de Santa Catarina
  • João Gabriel Rossini Almeida Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Ederson Américo de Andrade Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Gutierri Tales Raupp Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Henrique Mendonça Nunes Ribeiro-Filho Universidade do Estado de Santa Catarina http://orcid.org/0000-0002-4455-6866

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n6p2673

Palavras-chave:

Consumo, Lolium multiflorum L, Taxa de substituição, Zea mays.

Resumo

O consumo é determinante no processo produtivo e pode ser modificado quando é fornecido mais de um tipo de forragem na dieta. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da suplementação com silagem de milho + farelo de soja (9:1 com base na MS) na proporção de 10 g MS kg-1 PV, para cordeiros recebendo pré-secado de azevém (Lolium multiflorum Lam) em duas ofertas de forragem: à vontade ou restrito (60% do consumo à vontade). Oito ovinos machos castrados cruza Texel × Crioula (média de 31,5 ± 2,2 kg de peso vivo, PV) foram usados em um delineamento experimental em Quadrado Latino 4 × 4. Cada período experimental foi realizado durante 19 dias, com 14 de adaptação e 5 de coletas. Os animais foram alimentados três vezes ao dia (08h00, 11h30 e 16h30). Animais suplementados receberam silagem de milho às 08h00 h e silagem de azevém às 11h30 e as 16h30 . As taxas de substituição (kg MS forragem consumida por kg MS silagem consumida) foram 0,93 nos animais com oferta de azevém à vontade e zero nos que recebiam o mesmo em quantidade restrita. O consumo de MO digestível e a retenção nitrogenada não variaram com a suplementação nos animais que receberam o azevém à vontade, mas aumentaram nos com oferta restrita. Contudo, os animais com oferta restrita e suplementados tiveram menor consumo de MOD e retenção nitrogenada que a média dos que receberam azevém à vontade. A digestibilidade da MO e a eficiência de síntese de proteína microbiana não foram afetadas pelos tratamentos, mas a digestibilidade da FDN e FDA foi menor nos animais suplementados em comparação aos não suplementados e nos de oferta restrita em comparação ao consumo à vontade. Mesmo com a suplementação, a restrição alimentar da forragem de base pode limitar a ingestão diária de MO digestível e a retenção diária de N em ovinos.

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Biografia do Autor

Bibiana Lima Fonseca, Universidade do Estado de Santa Catarina

Discente, Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Lages, SC, Brasil.

João Gabriel Rossini Almeida, Universidade do Estado de Santa Catarina

Discente, Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UDESC, Lages, SC, Brasil.

Ederson Américo de Andrade, Universidade do Estado de Santa Catarina

Discente, Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Lages, SC, Brasil.

Gutierri Tales Raupp, Universidade do Estado de Santa Catarina

Discente, Curso de Graduação em Agronomia, Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Centro de Ciências Agrárias, CAV, Lages, SC, Brasil.

Henrique Mendonça Nunes Ribeiro-Filho, Universidade do Estado de Santa Catarina

Prof., Dr., UDESC, Centro de Ciências Agrárias, CAV, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Lages, SC, Brasil.

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Publicado

2018-11-30

Como Citar

Fonseca, B. L., Almeida, J. G. R., Andrade, E. A. de, Raupp, G. T., & Ribeiro-Filho, H. M. N. (2018). Suplementação com silagem de milho para ovinos ingerindo azevém anual. Semina: Ciências Agrárias, 39(6), 2673–2684. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n6p2673

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