Concentrações e épocas de aplicação do proexadione cálcio no crescimento de mudas de morangueiro
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n5p1937Palavras-chave:
Fragaria x ananassa, Inibidor de giberelina, Reguladores vegetais.Resumo
Para o cultivo do morangueiro no Brasil existe a dependência dos produtores em utilizar mudas importadas. Com intuito de reduzir essa dependência, uma das alternativas é o uso de mudas obtidas de plantas matrizes cultivadas em ambiente protegido. Porém, como essas mudas são produzidas no verão e plantadas no final desta estação ou no outono do ano seguinte, é necessário controlar o crescimento para diminuir os gastos energéticos das plantas. Objetivou-se com o trabalho avaliar o efeito de diferentes concentrações e épocas de aplicação de proexadione cálcio (ProCa) no controle de crescimento de mudas de morangueiro com torrão. O experimento foi realizado em casa de vegetação com mudas das cultivares Aromas e Camarosa, produzidas por enraizamento de estolões e mantidas em bandejas de poliestireno de 72 células em substrato casca de arroz carbonizada. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com esquema fatorial 4x2 (4 concentrações de ProCa: 0, 100, 200 e 400 mg L-1 x 2 épocas de aplicação: aos 20 e aos 30 dias após o período de plantio do estolão para enraizamento). Avaliaram-se nas mudas: sobrevivência de plantas, diâmetro de coroa, comprimento de pecíolo, área foliar total, área foliar específica, concentração de clorofila e massa seca da coroa e da parte aérea. A aplicação de ProCa aos 20 dias após o período de plantio do estolão para enraizamento nas concentrações de 200 e 400 mg L-1 favorece a redução do comprimento do pecíolo em morangueiro ‘Aromas’ e a aérea foliar total em morangueiro ‘Camarosa’. A aplicação de ProCa a partir da concentração de 100 mg L-1 reduz o crescimento vegetativo de mudas de morangueiro ‘Aromas’ e ‘Camarosa’ cultivadas em substrato.Métricas
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