Diferentes estruturas corporais na produtividade efetiva de vacas primíparas aos 24 meses de idade
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n5p2093Palavras-chave:
Altura de garupa, Condição corporal, Desempenho reprodutivo, Frame, Perímetro torácico.Resumo
Objetivou-se avaliar a produção e eficiência de vacas Red Angus primíparas aos 24 meses de diferentes pesos do parto a desmama e a repetição de cria. Antes do parto as fêmeas foram manejadas em pastagens naturais e após em pastagens de cornichão (Lotus corniculatus) e azevém (Lolium multiflorum Lam.) com cargas de 315 e 501 kg ha-1, respectivamente. As fêmeas foram divididas em grupos de acordo com o peso médio ao parto em leves 346,15±3,39 kg; moderadas 381,95±2,99 kg e pesadas 412,63±3,33 kg. Os indicadores avaliados foram: nas primíparas pesos e condições corporais ao parto e ao desmame, ganhos médios diários e totais, prenhez da inseminação artificial em tempo fixo (IATF) e acumulada. Nos bezerros foram avaliados pesos ao nascimento e a desmama, ganhos médios diários e totais. Da produção mediram-se os ganhos médios diários e totais do par e a produtividade efetiva de rebanho (PER) dos grupos de pesod. Ao desmame as medidas morfométricas de altura de garupa e perímetro torácico tiveram comportamento linear aumentando com os pesos ao parto das vacas. Na prenhez da IATF e acumulada, os grupos das vacas leves e moderadas se mostraram mais eficientes do que as Pesadas com valores de 81,25, 75,00 e 55,56%, respectivamente. A PER diferiu entre os grupos com valores de 37,07±1,71, 28,13±1,50 e 19,99±1,68 kg, para leves, moderadas e pesadas, respectivamente. As vacas leves foram 31,8 e 85,4% superiores na produtividade efetivado que as moderadas e pesadas, respectivamente. O conhecimento do sistema de produção é importante para elevar a eficiência da cria. A melhora no desempenho produtivo está ligada a adequação do tamanho das matrizes para o sistema produtivo.Downloads
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