O método de propagação influencia o desempenho de pessegueiro?

Autores

  • André Luiz Kulkamp de Souza Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina
  • Márcia Wulff Schuch Universidade Federal de Pelotas
  • Samila Silva Camargo Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Robson Rodrigues Pereira Universidade Federal de Pelotas
  • Edson Luiz de Souza Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Mateus da Silveira Pasa Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4Supl1p2815

Palavras-chave:

Prunus persica, Clonagem, Autoenraizamento, Miniestaca.

Resumo

Em todo o mundo, a propagação de pessegueiro tem sido realizada principalmente por enxertia de cultivares copa em porta-enxertos obtidos a partir de sementes. No entanto, existem outros métodos de propagação potenciais que não são amplamente adotados devido à pouca informação em relação ao desempenho a campo das plantas. A fim de responder a esta pergunta, em 2011, pessegueiros da cultivar Maciel foram plantados (5,0m × 1,4 m de espaçamento) em um sistema de condução em "Y", com mudas oriundas de três diferentes técnicas de propagação. 1) Sistema Convencional (CS) - enxertia da copa sobre o porta-enxerto ‘Okinawa’ obtido por semente; 2) Porta-enxerto clonado (RM) - enxertia da copa sobre o porta-enxerto ‘Okinawa’ obtido por miniestaquia em sistema semi-hidropônico; 3) Autoenraizamento (SR) - autoenraizamento da copa em sistema semi-hidropônico. No período de três anos, foram avaliadas variáveis vegetativas, produtivas e de qualidade dos frutos. Concluiu-se que o sistema de produção da muda por semi-hidroponia proporcionou plantas de qualidade igual ou superior ao método tradicional, tornando-se uma alternativa de propagação de pessegueiro. Além disso, o método de propagação RM parece ser uma alternativa importante para a propagação de pessegueiro quando o objetivo for o plantio de alta densidade, uma vez que este combina duas técnicas para reduzir o vigor da planta.

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Biografia do Autor

André Luiz Kulkamp de Souza, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina

Pesquisador, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina, Epagri, Videira, SC, Brasil.

Márcia Wulff Schuch, Universidade Federal de Pelotas

Profa, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, UFPel, Capão do Leão, RS, Brasil.

Samila Silva Camargo, Universidade do Estado de Santa Catarina

Discente de Doutorado, Centro Agroveterinário, Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Lages, SC, Brasil.

Robson Rodrigues Pereira, Universidade Federal de Pelotas

Discente de Gradução, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, UFPel, Capão do Leão, RS, Brasil.

Edson Luiz de Souza, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Prof., Universidade do Oeste de Santa Catarina, Videira, UNOESC, SC, Brasil.

Mateus da Silveira Pasa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina

Pesquisador, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina, Epagri, Videira, SC, Brasil.

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Publicado

2017-08-25

Como Citar

Souza, A. L. K. de, Schuch, M. W., Camargo, S. S., Pereira, R. R., Souza, E. L. de, & Pasa, M. da S. (2017). O método de propagação influencia o desempenho de pessegueiro?. Semina: Ciências Agrárias, 38(4Supl1), 2815–2822. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4Supl1p2815

Edição

Seção

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