O método de propagação influencia o desempenho de pessegueiro?
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4Supl1p2815Palavras-chave:
Prunus persica, Clonagem, Autoenraizamento, Miniestaca.Resumo
Em todo o mundo, a propagação de pessegueiro tem sido realizada principalmente por enxertia de cultivares copa em porta-enxertos obtidos a partir de sementes. No entanto, existem outros métodos de propagação potenciais que não são amplamente adotados devido à pouca informação em relação ao desempenho a campo das plantas. A fim de responder a esta pergunta, em 2011, pessegueiros da cultivar Maciel foram plantados (5,0m × 1,4 m de espaçamento) em um sistema de condução em "Y", com mudas oriundas de três diferentes técnicas de propagação. 1) Sistema Convencional (CS) - enxertia da copa sobre o porta-enxerto ‘Okinawa’ obtido por semente; 2) Porta-enxerto clonado (RM) - enxertia da copa sobre o porta-enxerto ‘Okinawa’ obtido por miniestaquia em sistema semi-hidropônico; 3) Autoenraizamento (SR) - autoenraizamento da copa em sistema semi-hidropônico. No período de três anos, foram avaliadas variáveis vegetativas, produtivas e de qualidade dos frutos. Concluiu-se que o sistema de produção da muda por semi-hidroponia proporcionou plantas de qualidade igual ou superior ao método tradicional, tornando-se uma alternativa de propagação de pessegueiro. Além disso, o método de propagação RM parece ser uma alternativa importante para a propagação de pessegueiro quando o objetivo for o plantio de alta densidade, uma vez que este combina duas técnicas para reduzir o vigor da planta.Downloads
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