Comparação das taxas de prenhez entre receptoras com corpos lúteos cavitários ou compactos após protocolo de sincronização com cloprostenol ou transferência de embriões em tempo fixo

Autores

  • Thales Ricardo Rigo Barreiros Faculdades Luiz Meneghel
  • Wanessa Blaschi Faculdades Luiz Meneghel
  • Edmilson Antônio Borsato Embriogen
  • Heitor Ênio Ludwig Embriogen
  • Dieggo Ricardo Meira da Silva Embriogen
  • Marcelo Marcondes Seneda Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2006v27n4p657

Palavras-chave:

Ultra-som, Corpo lúteo, Transferência de embriões.

Resumo

O objetivo deste experimento foi avaliar as taxas de prenhez em receptoras com corpo lúteo (CL) compacto ou cavitário, submetidas a protocolos com cloprostenol ou transferência em tempo fixo. Foram utilizadas 203 novilhas mestiças. No primeiro grupo (G-PGF, n=103), os animais com CL previamente detectados por ultra-sonografia transretal receberam 500 mg de Cloprostenol (Sincrocio, Ouro fino, Brasil), por via IM e permaneceram sob observação de cio por 72 horas. No segundo grupo (G-P4, n=100), as novilhas receberam um dispositivo intravaginal de progesterona (CIDR, Pfizer, Brasil) simultaneamente à aplicação IM de 2 mg de benzoato de estradiol (BE); (Estrogin, Farmavet, Brasil). No oitavo dia, os dispositivos foram retirados e os animais receberam 500 mg de Cloprostenol (Sincrocio, Ouro fino, Brasil) por via IM. Após 24 horas, os animais receberam uma aplicação IM de 1 mg de BE. A avaliação ultra-sonográfica do CL foi realizada 10 dias e 17 dias após o início dos tratamentos, respectivamente para os grupos G-PGF e G-P4. Todas as receptoras com CL receberam embriões produzidos in vitro. O diagnóstico de gestação foi realizado 23 dias depois, por ultra-sonografia. Os resultados foram analisados pelo teste do Quiquadrado. Não houve diferença significativa nas taxas de aproveitamento de receptoras entre os grupos G-PGF e G-P4 (72,8%; 75/103; 79% ;79/100). Detectou-se CL cavitário em 21,3% (16/75) das receptoras do G-PGF e 22,7% (18/79) para o grupo G-P4 (P>0,05). Entre as receptoras com CL cavitário ou compacto, não houve diferença na taxa de prenhez 41,1% (14/34) e 38,3% (46/120), respectivamente. Os resultados demonstraram que não houve diferença nas taxas de prenhez de receptoras com corpos lúteos cavitários, em comparação às receptoras com CL compactos, independentemente dos tratamentos realizados.

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Biografia do Autor

Thales Ricardo Rigo Barreiros, Faculdades Luiz Meneghel

Departamento de Veterinária e Produção Animal, UENP/FALM, Bandeirantes-Pr.

Wanessa Blaschi, Faculdades Luiz Meneghel

Departamento de Patologia Geral, UENP/FALM, Bandeirantes-Pr.

Edmilson Antônio Borsato, Embriogen

Embriogen, Campo Mourão, PR.

Heitor Ênio Ludwig, Embriogen

Embriogen, Campo Mourão, PR.

Dieggo Ricardo Meira da Silva, Embriogen

Embriogen, Campo Mourão, PR.

Marcelo Marcondes Seneda, Universidade Estadual de Londrina

Departamento de Clínicas Veterinárias, CCA, UEL.

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Publicado

2006-07-30

Como Citar

Barreiros, T. R. R., Blaschi, W., Borsato, E. A., Ludwig, H. Ênio, Silva, D. R. M. da, & Seneda, M. M. (2006). Comparação das taxas de prenhez entre receptoras com corpos lúteos cavitários ou compactos após protocolo de sincronização com cloprostenol ou transferência de embriões em tempo fixo. Semina: Ciências Agrárias, 27(4), 657–664. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2006v27n4p657

Edição

Seção

Artigos

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