Aspectos ecológicos de Aphidius colemani Viereck (Hymenoptera: Aphidiidae) sobre a população de Sitobion avenae (Fabricius) (Hemiptera: Aphidiidae) na cultura de trigo em Medianeira, PR
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2006v27n2p185Palavras-chave:
Insecta, Dinâmica populacional, Parasitóides.Resumo
Os afídeos foram o principal problema dos cereais de inverno na década de 70, no Sul do Brasil, havendo necessidade de controle químico para evitar as perdas. Com base no fraco desempenho dos parasitóides nativos, em 1978 foram introduzidas 14 espécies de parasitóides exóticos no Brasil e em 1984, implantou-se o Programa de Controle Biológico no Oeste do Estado do Paraná, que proporcionou redução das populações de afídeos e da aplicação de produtos químicos. No entanto, não foram encontrados na bibliografia estudos referentes aos aspectos ecológicos dos parasitóides e de controle biológico de afídeos na região Oeste do Paraná, na cultura de trigo, motivo pelo qual se desenvolveu este estudo. Foram realizadas avaliações semanais em 25 parcelas com 25m2, coletando-se 100 plantas de trigo, retirando-se das mesmas os afídeos e as múmias. Verificou-se a presença de uma única espécie de afídeo, Sitobion avenae (Fabricius) (Hemyptera: Aphididae), o parasitóide primário Aphidius colemani Viereck (Hymenoptera: Aphidiidae) e hiperparasitóides, verificando-se também a presença de predadores. O pico populacional de S. avenae ocorreu no início da floração e as múmias apareceram uma semana após aos afídeos. O controle dos afídeos foi considerado eficiente com 95% de parasitismo. O pico populacional de A. colemani ocorreu no início de agosto, enquanto dos hiperparasitóides ocorreu na semana seguinte. O crescimento da população de afídeos foi influenciado significativamente pela umidade relativa do ar, enquanto que a população de parasitóide foi influenciada pela temperatura e pela densidade populacional dos pulgões.
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