Avaliação da taxa de prenhez de vacas Nelore lactantes e não lactantes submetidas à inseminação artificial em tempo-fixo a base de progesterona injetável

Autores

  • Jefferson Tadeu Campos Universidade Estadual de Londrina
  • Fábio Morotti Universidade Estadual de Londrina
  • Larissa Zamparone Bergamo Universidade Estadual de Londrina
  • Camila Bortoliero Costa Universidade Estadual de Londrina
  • Marcelo Marcondes Seneda Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p1991

Palavras-chave:

Progesterona Injetável, Vaca lactante, Vaca não lactante, Sincronização da ovulação, Taxa de prenhez.

Resumo

Em bovinos a maioria dos protocolos de inseminação artificial em tempo-fixo (IATF) utiliza a progesterona (P4) como base hormonal para a sincronização do estro. A utilização de uma fonte de P4 injetável para este controle do ciclo estral poderia ser uma estratégia farmacológica interessante, devido à praticidade de uma aplicação parenteral. O efeito da P4 injetável no controle da dinâmica folicular em bovinos tem sido pouco estudado, e até o momento, não há estudos que investigaram o efeito da P4 injetável na fertilidade de vacas submetidas à IATF. O objetivo do presente estudo foi avaliar a taxa de prenhez de vacas Nelore em lactação e não lactantes, submetidas a um protocolo de IATF a base de P4 injetável. Neste estudo, foi demonstrado que das 422 vacas não lactantes, 162 (38,3%) tornaram-se gestantes 60 dias após a IATF. No lote de vacas lactantes (N = 516), 166 (32,1%) estavam prenhes após a sincronização com protocolo hormonal à base de P4 injetável. A proporção de vacas gestantes lactantes e não lactantes foram comparadas pelo teste do Qui-Quadrado adotando nível de significância quando p < 0,05. A taxa de prenhez de vacas submetidas à IATF com P4 injetável foi influenciada pelo status lactacional. Vacas lactantes apresentaram menor desempenho reprodutivo, possivelmente devido a maior exigência nutricional. No entanto, o uso da P4 injetável mostrou resultados promissores, podendo ser uma estratégia interessante em rebanhos em larga escala.

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Biografia do Autor

Jefferson Tadeu Campos, Universidade Estadual de Londrina

Discente do Curso de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Fábio Morotti, Universidade Estadual de Londrina

Discente do Curso de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Larissa Zamparone Bergamo, Universidade Estadual de Londrina

Discente do Curso de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Camila Bortoliero Costa, Universidade Estadual de Londrina

Discente do Curso de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Marcelo Marcondes Seneda, Universidade Estadual de Londrina

Prof. Dr., Departamento de Clínicas Veterinárias, Laboratório de Reprodução Animal, Centro de Ciências Agrárias, UEL, Londrina, PR, Brasil.

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Publicado

2016-08-30

Como Citar

Campos, J. T., Morotti, F., Bergamo, L. Z., Costa, C. B., & Seneda, M. M. (2016). Avaliação da taxa de prenhez de vacas Nelore lactantes e não lactantes submetidas à inseminação artificial em tempo-fixo a base de progesterona injetável. Semina: Ciências Agrárias, 37(4), 1991–1996. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p1991

Edição

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