Tamanho, retenção de clorofila e teores de proteína e óleo de grãos de soja em diferentes arranjos espaciais

Autores

  • Flávia Werner Universidade Estadual de Londrina
  • Alvadi Antonio Balbinot Junior Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
  • André Sampaio Ferreira Universidade Estadual de Londrina
  • Marcelo Augusto Aguiar e Silva Universidade Estadual de Londrina
  • José Marcos Gontijo Mandarino Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
  • Claudemir Zucareli Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n1p85

Palavras-chave:

Densidade de plantas, Espaçamento entre fileiras, Glycine Max L., Grãos verdes, Qualidade de grãos.

Resumo

O arranjo espacial de plantas de soja, determinado pelo espaçamento entre as fileiras e pela densidade de semeadura, afeta a competição intraespecífica por água, luz e nutrientes, bem como a arquitetura da planta, podendo influenciar na formação, qualidade e composição química dos grãos produzidos. Os objetivos do trabalho foram avaliar o efeito do espaçamento entre fileiras e da densidade de semeadura no tamanho dos grãos produzidos e qual a influência desses três fatores na retenção de clorofila e nos teores de proteína e óleo nos grãos. Dois experimentos foram conduzidos nas safras 2013/14 e 2014/15, com delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 4x3, com três repetições. Foram avaliados quatro espaçamentos entre fileiras: 20 cm (reduzido), 50 cm (convencional), 20/80 cm (fileira dupla) e 50 cm cruzado e três densidades de semeadura (150, 300 e 450 mil sementes viáveis ha-1). Os grãos produzidos foram classificados em peneiras de crivos oblongos. Após, avaliaram-se os efeitos do arranjo espacial e do tamanho dos grãos sobre a porcentagem de grãos verdes e os teores de proteína e óleo. As maiores densidades de plantas possibilitam a formação de grãos com maior tamanho, enquanto os efeitos de espaçamentos entre as fileiras sobre o tamanho dos grãos são variáveis entre as safras. O arranjo em fileiras cruzadas e o aumento da densidade de plantas aumentam a porcentagem de grãos verdes em condições meteorológicas favoráveis à ocorrência desta característica. Os efeitos dos arranjos espaciais de plantas sobre os teores de proteína e óleo nos grãos são variáveis, não sendo possível indicar um arranjo espacial de plantas que possibilite incremento nos teores de proteína ou óleo nos grãos. Os grãos maiores apresentam teores de proteína superiores, mas os teores de óleo não são afetados pelo tamanho dos grãos.

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Biografia do Autor

Flávia Werner, Universidade Estadual de Londrina

Engo Agro, Mestre, Discente do Curso de Doutorado em Fitotecnia, Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Agronomia, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Alvadi Antonio Balbinot Junior, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Engo Agro, Dr., Pesquisador, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, EMBRAPA Soja, Londrina, PR, Brasil.

André Sampaio Ferreira, Universidade Estadual de Londrina

Engo Agro, Mestre, Discente do Curso de Doutorado em Fitotecnia, Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Agronomia, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Marcelo Augusto Aguiar e Silva, Universidade Estadual de Londrina

Engo Agro, Prof.. Dr., Departamento de Agronomia UEL/CCA, Londrina, PR, Brasil.

José Marcos Gontijo Mandarino, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Farmacêutico-Bioquímico, M.e, Pesquisador, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, EMBRAPA Soja, Londrina, PR, Brasil.

Claudemir Zucareli, Universidade Estadual de Londrina

Engo Agro, Prof.. Dr., Departamento de Agronomia UEL/CCA, Londrina, PR, Brasil.

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Publicado

2017-03-02

Como Citar

Werner, F., Balbinot Junior, A. A., Ferreira, A. S., Silva, M. A. A. e, Mandarino, J. M. G., & Zucareli, C. (2017). Tamanho, retenção de clorofila e teores de proteína e óleo de grãos de soja em diferentes arranjos espaciais. Semina: Ciências Agrárias, 38(1), 85–96. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n1p85

Edição

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