Fenologia e soma térmica (graus-dia) para a videira ‘Isabel’ (Vitis labrusca) cultivada no Noroeste do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2004v25n4p273Palavras-chave:
Uva, Suco, Vinho.Resumo
O trabalho teve como objetivo caracterizar o comportamento fenológico da videira ‘Isabel’ (Vitis labrusca) cultivada no norte do Estado do Paraná, bem como caracterizar sua exigência térmica em graus-dia. A área experimental foi instalada em uma propriedade comercial pertencente à Vinícola Intervin®, localizada no município de Maringá, PR. O vinhedo foi estabelecido em agosto de 2000 e as plantas foram conduzidas no sistema latada no espaçamento de 4,0 m x 1,0 m. As avaliações tiveram início a partir da poda de frutificação realizada no fim do inverno de 2003. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com 20 repetições, sendo cada parcela constituída por uma única planta. A fenologia das plantas foi avaliada quanto a duração em dias de cada um dos seguintes subperíodos: poda à gema-algodão; poda à brotação; poda ao aparecimento da inflorescência; poda ao florescimento; poda ao início da maturação das bagas e poda à colheita. A exigência térmica da uva ‘Isabel’ foi calculada empregando-se o somatório de graus-dia desde a poda até a colheita, bem como para cada um dos subperíodos, considerando-se duas temperaturas-base (10oC e 12oC). Pelos resultados obtidos conclui-se que: a duração do ciclo da poda à colheita da videira ‘Isabel’ no norte do Paraná é de 127 dias, e a sua exigência térmica é de 1.238,20 graus-dias, sendo a temperatura-base de 10oC a mais adequada para o cálculo desta demanda.
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