Efeitos da anestesia epidural com tramadol, ropivacaína ou sua associação, em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia sob anestesia com isoflurano
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n6p4063Palavras-chave:
Analgesia, Dor, Locorregional.Resumo
A anestesia epidural é uma técnica anestésica locorregional que proporciona analgesia e relaxamento muscular na região retroumbilical. A associação de opioides com os anestésicos locais contribui para o aumento da intensidade e prolongamento da analgesia, ocorrendo bloqueio sensitivo e motor imediato, melhorando a recuperação no período pós-operatório. Objetivou-se avaliar comparativamente no trans- e pós-operatório, os efeitos cardiorrespiratórios e a analgesia proporcionada pelo tramadol, ropivacaína ou sua associação, pela via epidural, bem como a concentração anestésica do isoflurano no trans-operatório, em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia eletiva. Este estudo foi realizado com 24 fêmeas da espécie canina, pré-medicadas com clorpromazina (0,5 mg Kg-1 IV), anestesiadas com propofol (à efeito) e isoflurano, e distribuídas aleatoriamente em três grupos, nas quais foi utilizado pela via epidural 2 mg Kg-1 de tramadol (GT), 1,5 mg Kg-1 de ropivacaína (GR) ou sua associação (GTR) nas doses citadas anteriormente. Em momentos pré-definidos, dos períodos pré, trans- e pós-operatório, foram analisadas variáveis cardiorrespiratórias e a analgesia por um período de até 420 minutos após a anestesia epidural. Pode-se verificar analgesia de aproximadamente 105, 217 e 382 minutos, no GR, no GT e no GTR respectivamente, e ausência de depressão cardiovascular e respiratória. Os fármacos utilizados neste estudo podem ser considerados seguros e eficientes para a técnica cirúrgica em questão devido à estabilidade cardiorrespiratória e analgesia trans-operatória, porém, a associação de ropivacaína e tramadol promoveu maior redução no anestésico inalatório e melhor analgesia no período pós-operatório.Downloads
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