Digestibilidade in vitro e in vivo de nutrientes em ovinos para rações contendo ausência ou presença de resíduo da extração da polpa de tamarindo

Autores

  • Luiz Juliano Valério Geron Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Fabiana Gomes da Costa Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Silvia Cristina de Aguiar Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Jocilaine Garcia Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Matheus Gonçalves Ribeiro Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Lúcia Maria Zeoula Universidade Estadual de Maringá
  • Ana Paula da Silva Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Sheslei Ribeiro Pereira Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Roberto Martins Silveira Universidade do Estado de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6Supl2p4507

Palavras-chave:

Matéria seca, Nitrogênio amoniacal, Rúmen, Proteína bruta, pH.

Resumo

Avaliou-se a digestibilidade de nutrientes e os paramentos da fermentação in vitro com diferentes inóculos (líquido ruminal e fezes de ovinos) e in vivo em ovinos de rações com 50% de concentrado contendo 0% (ausência) ou 15% de resíduo da extração da polpa de tamarindo (REPT). Para a determinação da digestão in vitro dos nutrientes foram utilizados dois ovinos com peso corporal médio de 40,38 kg ± 2,10 kg, como doadores de inóculo e para a determinação da digestibilidade in vivo dos nutrientes foram utilizados quatro ovinos por tratamentos distribuídos em duas rações experimentais com 0% e 15% de REPT. O delineamento experimental foi fatorial 3X2, três métodos de digestão dos nutrientes e duas rações experimentais com 0 e 15% de REPT. As variáveis estudadas foram submetidas à análise de variância e para as variáveis que apresentaram diferença a 5% de probabilidade procedeu-se teste de Tukey a 5% de significância. Os valores de digestibilidade para os diferentes métodos in vitro com diferentes inóculos e in vivo em ovinos para a MS; MO e FDN não apresentaram (P>0,05) diferença entre si. As diferentes metodologias de determinação da digestão dos nutrientes não alteraram (p>0,05) os valores de digestibilidade da MS; MO; PB; FDN e FDA das rações com 0% e 15% do REPT. Entretanto, foi observado que a digestibilidade in vitro da PB das rações com 0% e 15% de REPT incubadas com ambos os inóculos apresentaram (p<0,05) valores menores em relação ao ensaio in vivo com ovinos. Foi observado que a digestibilidade in vivo em ovinos das rações com 0% e 15% de REPT para a FDA apresentaram (p<0,05) valores superiores em relação ao método de digestão in vitro para ambos os inóculos. Os valores de pH e concentração do nitrogênio amoniacal (N-NH3) do conteúdo fermentado após a incubação in vitro e do ensaio in vivo com ovinos não apresentaram (p>0,05) diferença entre as rações experimentais, porém os dados de pH e N-NH3 do conteúdo fermentado ou ruminal apresentaram (p<0,05) alteração para os diferentes inóculos e o ensaio in vivo. Conclui-se que a digestibilidade da MS, MO e FDN pode ser determinada pelo método da fermentação in vitro utilizando como inóculo o líquido ruminal ou as fezes de ovinos para rações com ausência (0%) ou com 15% de REPT. O método de fermentação in vitro não é indicado para a determinação do valor de pH e concentração do nitrogênio amoniacal.

 

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Biografia do Autor

Luiz Juliano Valério Geron, Universidade do Estado de Mato Grosso

Prof., Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil. 

Fabiana Gomes da Costa, Universidade do Estado de Mato Grosso

Discente do Curso de Mestrado da Pós-Graduação em Ciências Animal, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil. 

Silvia Cristina de Aguiar, Universidade do Estado de Mato Grosso

Profa, Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil. 

Jocilaine Garcia, Universidade do Estado de Mato Grosso

Profa., Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil. 

Matheus Gonçalves Ribeiro, Universidade do Estado de Mato Grosso

Discente do Curso de Doutorado da Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Estadual de Maringá, UEM, Maringá, PR, Brasil. 

Lúcia Maria Zeoula, Universidade Estadual de Maringá

Profª, UEM, Maringá, PR, Brasil. 

Ana Paula da Silva, Universidade do Estado de Mato Grosso

Discente de Graduação do Curso de Bacharelado em Zootecnia, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil. 

Sheslei Ribeiro Pereira, Universidade do Estado de Mato Grosso

Discente de Graduação do Curso de Bacharelado em Zootecnia, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil. 

Roberto Martins Silveira, Universidade do Estado de Mato Grosso

Discente de Graduação do Curso de Bacharelado em Zootecnia, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil. 

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Publicado

2015-12-16

Como Citar

Geron, L. J. V., Costa, F. G. da, Aguiar, S. C. de, Garcia, J., Ribeiro, M. G., Zeoula, L. M., Silva, A. P. da, Pereira, S. R., & Silveira, R. M. (2015). Digestibilidade in vitro e in vivo de nutrientes em ovinos para rações contendo ausência ou presença de resíduo da extração da polpa de tamarindo. Semina: Ciências Agrárias, 36(6Supl2), 4507–4518. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6Supl2p4507

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