Produtividade e sazonalidade de pessegueiros cultivados em condições subtropicais, sujeitos a diferentes épocas de poda
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6Supl2p4099Palavras-chave:
Comportamento regional, Desempenho agronômico, Pêssego, Poda de produção, Prunus persica.Resumo
O cultivo de pêssegos, em regiões de clima subtropical e tropical, é conseguido atualmente através de um conjunto de práticas como o uso de cultivares menos exigentes em frio, a aplicação de reguladores vegetais para a quebra da dormência, e a realização de podas específicas, nomeadamente as de produção e de renovação. Os ensaios de aptidão climática de cultivares são de grande importância para o estabelecimento de uma cultura numa determinada região. Este trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento agronômico de três cultivares de pessegueiro submetidas a diferentes épocas de poda de frutificação em Botucatu/SP, onde foram avaliados pessegueiros com dois anos de idade, cultivados no espaçamento de 6,0 x 4,0 m. O delineamento foi em parcelas subdivididas, com quatro blocos, utilizando-se as cultivares Douradão, BRS Kampai e BRS Rubimel, sendo as subparcelas correspondendo às épocas de poda em maio, junho, julho e agosto. Foram utilizadas 10 plantas por parcela experimental, sendo as quatro centrais consideradas plantas úteis e as demais consideradas bordadura. As podas realizadas em junho e julho apresentaram os melhores resultados em termos de porcentagem de fixação de frutos e produção por planta. A cultivar BRS Rubimel apresentou maior porcentagem de fixação quando podada em junho (44.96%) e maior produção de frutos quando podada em julho (18.70 kg planta-1). A poda realizada em maio antecipou a colheita da cultivar BRS Rubimel em 13 dias, enquanto que podas realizadas em julho e agosto proporcionaram uma colheita tardia para as cultivares Douradão e BRS Kampai.
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