Cinética de degradação ruminal de carboidratos de volumosos secos e aquosos: técnica de produção de gases

Autores

  • Elaine Barbosa Muniz Universidade Estadual de Londrina
  • Ivone Yurika Mizubuti Universidade Estadual de Londrina
  • Elzânia Sales Pereira Universidade Federal do Ceará
  • Patrícia Guimarães Pimentel Universidade Federal do Ceará
  • Edson Luiz de Azambuja Ribeiro Universidade Estadual de Londrina
  • José Nery Rocha Junior Universidade Federal do Ceará
  • Matheus Gabriel Maidana Capelari Universidade Estadual de Londrina
  • Vanessa Mizubuti Brito Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n3p1191

Palavras-chave:

Fracionamento de carboidratos, Produção de gás, Taxa de digestão.

Resumo

Foram realizadas determinações químico-bromatológicas das frações que constituem os carboidratos e determinação das respectivas taxas de digestão dos carboidratos de alguns alimentos obtidos sob condições tropicais e de regiões semiáridas. Estudaram-se os volumosos secos (fenos de mata pasto, sabiá, juazeiro, mororó, capim estrela, folha de leucena, aveia e capim Tifton 85) e volumosos aquosos (silagens de milho, sorgo e palma, e ainda, a cactácea palma forrageira in natura). Os parâmetros cinéticos dos carboidratos não fibrosos (CNF) e fração B2 foram estimados a partir da técnica cumulativa de produção de gás. Entre os alimentos estudados houve considerável variação na composição químico-bromatológica e nas taxas de degradação dos carboidratos solúveis. Comparando-se os parâmetros cinéticos das forrageiras nativas do nordeste verificou-se que, o alto teor de fração C para o feno de juazeiro e de mororó interferiu na cinética de degradação ruminal dos carboidratos onde o volume final de gás para estes fenos foram de 6,88 e 2,58 mL, respectivamente. A fermentação do feno de mata pasto resultou em maior produção de gás (16,38 mL) para os carboidratos totais (CT), assim como a maior taxa de degradação (0,0276%/h) e menor tempo de colonização (4,29h). Para o feno de aveia verificou-se que os valores de fração A+B1 foram superiores (389,6 g/kg) em relação ao feno de Tifton 85 (300,3 g/kg) e capim estrela (344,5 g/kg) e inferior para a fração B2 (441,6 g/kg). Foi observado que a silagem de sorgo apresentou maior volume de gás (24,70 mL), quando comparada com a de milho (16,44 mL). A técnica cumulativa de produção de gases possibilita a estimativa das taxas de degradação e fornece informações adicionais sobre a cinética de fermentação ruminal dos alimentos.

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Biografia do Autor

Elaine Barbosa Muniz, Universidade Estadual de Londrina

Doutoranda do Curso de Pós-Graduação em Ciência Animal da Universidade Estadual de Londrina, UEL.

Ivone Yurika Mizubuti, Universidade Estadual de Londrina

Profª. Drª. do Deptº de Zootecnia da Universidade Estadual de Londrina, UEL. Pesquisadores do CNPq.

Elzânia Sales Pereira, Universidade Federal do Ceará

Profª Drª do Deptºde Zootecnia da Universidade Federal do Ceará, UFC. Pesquisadora do CNPq.

Patrícia Guimarães Pimentel, Universidade Federal do Ceará

Pesquisadora PRODOC/CAPES do Deptº de Zootecnia da Universidade Federal do Ceará, UFC.

Edson Luiz de Azambuja Ribeiro, Universidade Estadual de Londrina

Prof. Dr. do Deptº de Zootecnia da Universidade Estadual de Londrina, UEL. Pesquisadores do CNPq.

Matheus Gabriel Maidana Capelari, Universidade Estadual de Londrina

Graduando do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual de Londrina, UEL. Bolsista IC/CNPq.

Vanessa Mizubuti Brito, Universidade Estadual de Londrina

Graduanda do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina, UEL. Bolsista IC/Fundação Araucária.

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Publicado

2011-08-25

Como Citar

Muniz, E. B., Mizubuti, I. Y., Pereira, E. S., Pimentel, P. G., Ribeiro, E. L. de A., Rocha Junior, J. N., … Brito, V. M. (2011). Cinética de degradação ruminal de carboidratos de volumosos secos e aquosos: técnica de produção de gases. Semina: Ciências Agrárias, 32(3), 1191–1200. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n3p1191

Edição

Seção

Artigos

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