Cinética de degradação ruminal de carboidratos de volumosos secos e aquosos: técnica de produção de gases
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n3p1191Palavras-chave:
Fracionamento de carboidratos, Produção de gás, Taxa de digestão.Resumo
Foram realizadas determinações químico-bromatológicas das frações que constituem os carboidratos e determinação das respectivas taxas de digestão dos carboidratos de alguns alimentos obtidos sob condições tropicais e de regiões semiáridas. Estudaram-se os volumosos secos (fenos de mata pasto, sabiá, juazeiro, mororó, capim estrela, folha de leucena, aveia e capim Tifton 85) e volumosos aquosos (silagens de milho, sorgo e palma, e ainda, a cactácea palma forrageira in natura). Os parâmetros cinéticos dos carboidratos não fibrosos (CNF) e fração B2 foram estimados a partir da técnica cumulativa de produção de gás. Entre os alimentos estudados houve considerável variação na composição químico-bromatológica e nas taxas de degradação dos carboidratos solúveis. Comparando-se os parâmetros cinéticos das forrageiras nativas do nordeste verificou-se que, o alto teor de fração C para o feno de juazeiro e de mororó interferiu na cinética de degradação ruminal dos carboidratos onde o volume final de gás para estes fenos foram de 6,88 e 2,58 mL, respectivamente. A fermentação do feno de mata pasto resultou em maior produção de gás (16,38 mL) para os carboidratos totais (CT), assim como a maior taxa de degradação (0,0276%/h) e menor tempo de colonização (4,29h). Para o feno de aveia verificou-se que os valores de fração A+B1 foram superiores (389,6 g/kg) em relação ao feno de Tifton 85 (300,3 g/kg) e capim estrela (344,5 g/kg) e inferior para a fração B2 (441,6 g/kg). Foi observado que a silagem de sorgo apresentou maior volume de gás (24,70 mL), quando comparada com a de milho (16,44 mL). A técnica cumulativa de produção de gases possibilita a estimativa das taxas de degradação e fornece informações adicionais sobre a cinética de fermentação ruminal dos alimentos.
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