Avaliação clínica da analgesia pós-operatória proporcionada pelo cetoprofeno associado à morfina pela via intravenosa ou epidural em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n2p817Palavras-chave:
Opióides, AINE, Dor, Cães.Resumo
A analgesia multimodal refere-se à prática de associar várias classes de analgésicos ou técnicas para atuar em diferentes pontos ao longo da via da dor. Objetivou-se avaliar clinicamente a qualidade da analgesia pós-operatória promovida pelo cetoprofeno, associado ou não à morfina pela via intravenosa ou epidural, em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia (OSH). Quarenta cadelas hígidas, pesando 10,7±6,0kg, tranquilizadas com acepromazina (0,05mg.kg-1.iv), induzidas com propofol (5mg. kg-1.iv) e mantidas sob anestesia inalatória com isoflurano, foram distribuídas em quatro grupos de 10 animais cada. Em Miv e CMiv as cadelas receberam após estabilização da anestesia inalatória, 0,2mg. kg-1 de morfina pela via intravenosa, diluídos em 10ml de salina; enquanto que os animais de Mep e CMep receberam 0,1mg.kg-1 de morfina pela via epidural. O cetoprofeno foi administrado na dose 2,0mg.kg-1.im, nos grupos CMiv e CMep, 30 minutos após a medicação pré-anestésica. Mensuraram-se as frequências cardíaca (FC) e respiratória (f), pressão arterial sistólica (PAS), e temperatura retal (T). O grau de analgesia foi avaliado pelo método cego nas primeiras seis horas após a cirurgia, através de escalas de dor descritivas e escalas compostas por parâmetros fisiológicos e comportamentais. A estatística foi realizada mediante teste de Tukey-Kramer e análise não paramétrica de Kruskal-Wallis, com nível de significância de 5%. Não houve diferença estatística entre os quatro grupos estudados, em relação à analgesia pós-operatória, FC, f, PAS e T. De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que o emprego do cetoprofeno, associado à morfina pela via intravenosa ou epidural proporcionou analgesia adequada e segura nas primeiras seis horas de analgesia pós-operatória em cadelas submetidas à OSH, sugerindo não haver potencialização analgésica quando da associação de ambos os agentes.
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