Número de policromatófilos na diferenciação das anemias não regenerativas de regenerativas em cães
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n5p2501Palavras-chave:
Resposta medular, Anemia, Cães, Policromatofilia, Reticulócitos.Resumo
O método de quantificação de eritrócitos policromatófilos é utilizado na rotina dos laboratórios clínicos veterinários para identificar a resposta da medula óssea. Entretanto, não há padronização desse método em relação ao número absoluto de reticulócitos. No presente estudo foram avaliadas amostras sanguíneas de 135 cães anêmicos e de 21 cães saudáveis de um total de 1875 cães atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Paraná, entre o período de 01 de julho de 2011 a 18 de outubro de 2012. Foram realizados hemogramas e quantificações de eritrócitos policromatófilos e reticulócitos. Os valores de policromatófilos por campo e a contagem absoluta de reticulócitos foram comparados por análises estatísticas para determinar se há correlação entre os dois métodos. Os valores da sensibilidade, especificidade, acurácia e teste Kappa do número de policromatófilos foram, respectivamente, de 86,11%, 87,5%, 87,12% e 71%. O coeficiente de correlação de Pearson (r) foi de 0,8125 e o coeficiente de determinação da equação (R2) foi de 0,6603, entre o número de policromatófilos e de reticulócitos. A presença de dois policromatófilos por campo diferenciou a anemia não regenerativa da regenerativa, mas não foi possível associar o número de reticulócitos ao número de policromatófilos e nem classificar a anemia quanto à intensidade de regeneração.
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