Respostas fisiológicas da mandioca à aplicação de herbicidas
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n2p645Palavras-chave:
Manihot esculenta Crantz, Fotossíntese, Taxa de transporte de elétrons, Fluorescência da clorofila a.Resumo
A análise da fluorescência da clorofila a vem sendo utilizada para melhorar o entendimento dos mecanismos da fotossíntese, bem como, na avaliação da capacidade fotossintética alterada por estresses bióticos ou abióticos. Objetivou-se com esse trabalho avaliar a sensibilidade de plantas de mandioca a herbicidas com diferentes mecanismos de ação, bem como, os danos causados pela aplicação desses herbicidas no aparato fotossintético destas plantas. Para isso foi montado um experimento no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições no arranjo fatorial (10 x 4), sendo o primeiro fator referente aos herbicidas utilizados (bentazon, clomazone, fomezafen, fluazifop-p-buthyl, glyphosate, nicossulfuron, clorimuron, a mistura fluazifop-p-buthyl + fomesafen, sulfentrazone e testemunha), o segundo fator às épocas de avaliação (aos 2, 9, 16 e 23 dias após a aplicação dos herbicidas). Os herbicidas avaliados afetaram de forma diferenciada as plantas de mandioca, sendo que, o glyphosate e sulfentrazone promoveram a morte das plantas. Os herbicidas clomazone, fomesafen, fluazifop-p-buthyl e chlorimuron-ehtyl causaram baixa intoxicação as plantas de mandioca e não afetaram a relação Fv/Fm e a ETR. No entanto, para o nicossulfuron e a mistura fluazifop-p-buthyl + fomesafen os valores da Fv/Fm estiveram abaixo do ideal nas primeiras épocas de avaliação mas as plantas tratadas com esses herbicidas se recuperam. As variáveis fisiológicas avaliadas podem ser utilizadas como forma de avaliar a seletividade de herbicidas a mandioca, pois apresentaram respostas semelhamntes aos observados para a intoxicação visual da cultura.
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