Utilização do eugenol em Jundiá da Amazônia (Leiarius marmoratus): implicações na sedação e avaliação hemogasométrica

Autores

  • Claucia Aparecida Honorato Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Medicina Veterinária
  • Andre Dambros Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Medicina Veterinária
  • Vanessa Menegatti Marcondes Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Biomedicina, Centro Universitário da Grande Dourados
  • Camila Aparecida Nascimento Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Medicina Veterinária

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n5p2759

Palavras-chave:

Manejo de peixes, Anestesia, Hemogasometria.

Resumo

Este trabalho teve como finalidade avaliar o eugenol como anestésico para jundiá da Amazônia (Leiarius marmoratus). Foram mensurados o tempo de indução e recuperação à anestesia em diferentes concentrações de eugenol e seus efeitos nas trocas gasosas. Os resultados foram analisados segundo um delineamento inteiramente casualisado (DIC) com oito tratamentos (controle, 10, 20, 40, 80, 120, 150, 200mg L-1 de eugenol) e dez repetições cada. Os valores de tempo de indução à anestesia e recuperação foram submetidos à regressão polinomial (P>0,05). As análises de variância (ANOVA) e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey. Os parâmetros sanguíneos analisados foram glicose, pH, pressão parcial de oxigênio (PaO2), pressão parcial de dióxido de carbono (PaCO2), concentração de bicarbonato (HCO-3), Sódio (Na), Potássio (K), Cálcio (Ca) e Cloreto (Cl). As concentrações de 40 e 80 mg.L-1 apresentaram tempo de indução a anestesia profunda de 59,5±17,5 seg. e 58,4±18,6 seg. respectivamente. As concentrações acima de 120mg. L-¹ apresentaram mortalidade. Estes peixes submetidos à diferentes concentrações de eugenol não apresentaram alterações na pressão de oxigê3nio no sangue (PaO2) e pressão de dióxido de carbono (PaCO2). Os peixes quando submetidos a concentrações acima de 80mg. L-1 apresentaram aumento de bicarbonato. Os valores de glicose plasmática apresentaram elevação significativa em resposta ao banho anestésico com eugenol. As concentrações de sódio, cloreto, potássio e proteína plasmática mantiveram-se constantes indicando que o processo de anestesia não foi duradouro o suficiente para induzir alterações no balanço eletrolítico desta espécie. Foi possível concluir que o eugenol é um anestésico adequado para o jundiá da Amazônia.

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Biografia do Autor

Claucia Aparecida Honorato, Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Medicina Veterinária

Profª, Hospital Veterinário, Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Medicina Veterinária, Centro Universitário da Grande Dourados, UNIGRAN, Dourados, MS.

Andre Dambros, Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Medicina Veterinária

Veterinário da Piscicultura Douradense Ltda, Dourados, MS.

Vanessa Menegatti Marcondes, Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Biomedicina, Centro Universitário da Grande Dourados

Profª de Biomedicina, UNIGRAN, Dourados, MS.

Camila Aparecida Nascimento, Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Medicina Veterinária

Profª, Hospital Veterinário, Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Medicina Veterinária, Centro Universitário da Grande Dourados, UNIGRAN, Dourados, MS.

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Publicado

2014-11-05

Como Citar

Honorato, C. A., Dambros, A., Marcondes, V. M., & Nascimento, C. A. (2014). Utilização do eugenol em Jundiá da Amazônia (Leiarius marmoratus): implicações na sedação e avaliação hemogasométrica. Semina: Ciências Agrárias, 35(5), 2759–2768. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n5p2759

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