Rendimento e rentabilidade das culturas da soja, milho e feijão cultivados sob condições de sequeiro
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n5p2943Palavras-chave:
Modelagem computacional, Disponibilidade hídrica, Glycine max L., Zea mays L., Phaseolus vulgaris L.Resumo
O clima, em especial a disponibilidade hídrica, apresenta-se como fator limitante à obtenção de rendimentos próximos ao potencial produtivo das culturas, constituindo-se na maior causa de variabilidade interanual na produção de grãos e na renda nas diversas regiões do Brasil. Neste contexto, o presente estudo objetiva identificar e caracterizar o efeito da restrição hídrica sobre o rendimento de grãos das culturas da soja, milho e feijão e sobre os custos, a renda bruta e lucro destas, na região de Santiago, RS. Para tanto, foi utilizado o sistema DSSat calibrado e validado para as condições e culturas em estudo, sendo utilizado o período histórico 1961-2010 para geração dos dados de produção referentes a cada safra. Os dados obtidos foram adimensionalizados tomando como base a produção potencial de cada cultura, sendo elaborado histograma de frequência para avaliação do risco de quebra de produção referente a cada safra. Posteriormente foram utilizadas séries de dados históricos de custos e preços de venda das culturas em estudo do mesmo período para realização de análise econômica simplificada. Em termos de produção, o feijão, o milho e a soja em 65%, 50% e 41% dos anos, respectivamente, obtiveram produções abaixo de 50% do potencial destas culturas. Em termos econômicos, o maior custo; renda bruta e lucro médio estão associado a cultura do milho, seguidos pela cultura do feijão e da soja, respectivamente. As três culturas, soja, milho, feijão, apresentaram significativas reduções de produção e consequentemente de lucro em função da restrição hídrica.
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