Bupivacaína 0,25% versus ropivacaína 0,25% no bloqueio do plexo braquial em cães da raça beagle
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n3p1259Palavras-chave:
Plexo braquial, Estimulador, Bupivacaína, Ropivacaína, Cães.Resumo
O bloqueio do plexo braquial (BPB) é uma técnica de anestesia regional que possibilita a realização de procedimentos cirúrgicos distais a articulação escapulo-umeral. O objetivo deste trabalho visou comparar a eficácia da ropivacaína e bupivacaína a 0,25% sem vasoconstrictor no BPB, guiado por eletroestimulação, em cães. Foram submetidos ao BPB, 13 cães, machos e fêmeas, da raça beagle, utilizando-se bupivacaína ou ropivacaína a 0,25% (4mg/kg), ambos isolados e em períodos distintos. No membro torácico direito foi realizado o bloqueio anestésico e como grupo controle o bloqueio procedeu-se no membro torácico esquerdo com solução de cloreto de sódio 0,9% no volume correspondente ao do fármaco no membro contralateral. O bloqueio consistiu na localização do nervo radial com o eletroestimulador, onde foi infiltrada a metade do volume anestésico calculado e posteriormente o restante da solução foi administrado sobre o nervo mediano. Foram avaliados os tempos de latência sensitiva e motora e tempos totais de bloqueio motor e sensitivo através da técnica de pinçamentos. No presente estudo, a técnica de eletroestimulação nervosa foi eficaz em 100% dos animais. A bupivacaína apresentou menor período de latência motora, entretanto, os tempos de latência sensitiva entre os dois fármacos não apresentaram diferenças estatísticas significativas. O tempos de bloqueio com a bupivacaína foi significativamente maior Sinais clínicos característicos de Síndrome de Horner estiveram presentes em 15% dos animais tratados com bupivacaína. Ademais, dois animais manifestaram sinais de cardiotoxicidade no grupo bupivacaína. O uso da bupivacaína a 0,25% sem vasoconstrictor na dose de 4mg/kg no bloqueio de plexo braquial em cães conferiu maior tempo de analgesia e bloqueio motor, porém, a ropivacaína na mesma dose e concentração mostrou-se livre de efeitos deletérios associados a instabilidade cardiovascular, hemodinâmica e respiratória.
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