Resíduos Alimentares e as Mudanças Climáticas

Autores

  • Carolina Cristina Fernandes Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo
  • Bruno Giovanni Mazzola Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo
  • Moacir de Miranda Oliveira Júnior Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5433/2318-9223.2016v4n2p116

Palavras-chave:

Gases do efeito estufa (GEE), Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), Agricultura, Desperdício.

Resumo

Insegurança alimentar é um problema que assola o mundo, principalmente os países não desenvolvidos. Este problema está ligado à enorme geração de resíduos alimentares, que são perdas e desperdícios ao longo da cadeia produtiva. Seus efeitos vão além daqueles mais visíveis como subnutrição ou altos custos de produção. Tamanho desperdício contribui para as mudanças climáticos por meio da emissão de gases de efeito estufa (GEE) nas diversas etapas da produção. Para solucionar este problema, a ONU, por meio da definição dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), instituiu a meta de reduzir pela metade o desperdício de alimentos até 2030. Com o propósito de contribuir para estes dois assuntos tão contemporâneos, desperdício e mudanças climáticas, este ensaio teórico resgata conceitos teóricos e dados secundários que servirão para embasar os argumentos, ao final do trabalho. Concluiu-se que a produção atual de alimentos bastaria para eliminar a insegurança alimentar. No entanto, as enormes dificuldades enfrentadas na distribuição de alimentos, destinação de alimentos para ração animal, produção de biocombustíveis, falta de consciência e desperdício pelas pessoas, fazem com que o problema persista. Assim, a geração de resíduos alimentares é peça fundamental nas mudanças climáticas, posto que geram enorme emissão dos GEE.

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Publicado

2017-08-18

Como Citar

Fernandes, C. C., Mazzola, B. G., & Oliveira Júnior, M. de M. (2017). Resíduos Alimentares e as Mudanças Climáticas. Organizações E Sustentabilidade, 4(2), 116–141. https://doi.org/10.5433/2318-9223.2016v4n2p116

Edição

Seção

Ensaios Teóricos