Pensando a Análise de Protocolo, seus contextos e variações.

Autores

  • Luciana Keller Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-2207.2022v13n3p103

Palavras-chave:

Análise de Protocolo, Ferramentas de pesquisa em Design, Usabilidade

Resumo

Atualmente, a aplicação da Análise de Protocolo (Think-aloud Protocol) se concentra nos testes de usabilidade e no desenvolvimento de interfaces. No entanto, o método tem sua origem, sob denominações diversas, nos estudos de Neurolinguística e de Psicologia Cognitiva no início do século passado, que exploravam o funcionamento da mente humana por meio da fala. O presente artigo discute este método, apresentando sua trajetória até Design, abordando suas potencialidades e críticas. Acredita-se que as questões levantadas nesta discussão são enriquecedoras para pesquisadores que desejem reproduzir ou adaptar a análise de protocolo. Dentre estas questões, destacam-se: as diferenças entre sua aplicação original e no Design; e as variações desenvolvidas para contornar limitações metodológicas. Desse modo, busca-se auxiliar na identificação de parâmetros relevantes para inclusão do usuário no projeto, além de servir como um referencial teórico para uma melhor compreensão do desenvolvimento de testes de usabilidade no geral.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Luciana Keller, Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutora; Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Referências

ALSHAMMARI, T.; ALHADRETI, O.; MAYHEW, P. When to ask participants to think aloud: a comparative study of concurrent and retrospective think-aloud methods. International Journal of Human Computer Interaction, vol.6, n3, 48-64, 2015.

BERG, W; BYRD, Dana. The Tower of London Spatial Problem-Solving Task: Enhancing Clinical and Research Implementation. Journal of clinical and experimental neuropsychology. 24. 586-604. 10.1076/jcen.24.5.586.1006. (2002). DOI: https://doi.org/10.1076/jcen.24.5.586.1006

BOREN; RAMEY. Thinking aloud: Reconciling theory and practiceI. EEE transactions on professional communication, vol. 43, no. 3, september 2000. DOI: https://doi.org/10.1109/47.867942

DRENNAN, J. An evaluation of the role of the clinical placement coordinator in student nurse support in the clinical area. Journal of Advanced Nursing, vol.40, 475-483, 2002. DOI: https://doi.org/10.1046/j.1365-2648.2002.02396.x

ERICSSON, K.A.; SIMON, H.A. Protocol Analysis: verbal reports as data. Revised ed. Cambridge: MIT Press, 1993. DOI: https://doi.org/10.7551/mitpress/5657.001.0001

ERICSSON, K.A.; SIMON, H.A. Verbal reports as data. In Psychological Review, Vol. 87, no. 3, 1980. DOI: https://doi.org/10.1037/0033-295X.87.3.215

FONTEYN, Marsha; KUIPERS, Benjamin; GROBE, Susan. A description of think aloud method and protocol analysis. Qualitative Health Research - QUAL HEALTH RES. Vol3, 1993. DOI: https://doi.org/10.1177/104973239300300403

HERTZUM, M.;HOLMEGAARD, K. D. Thinking aloud influences perceived time. Human Factors, Vol. 57, n 1, 2015. DOI: https://doi.org/10.1177/0018720814540208

LEWIS, C; RIEMAN, J. Task-centered user interface design: a practical introduction. Boulder: University of Colorado, 1993

RIIHIAHO, Sirpa. Experiences with usability testing: effects of thinking aloud and moderator presence. Tese de doutorado. Helsinki: Aalto University publication series, 2015.

VAN DEN HAAK, M.J.; DE JONG, M.D.T. Analyzing the interaction between facilitator and participants in two variants of the think-aloud method. In Proceedings of the International Professional Communication Conference, 2005.

Downloads

Arquivos adicionais

Publicado

2022-12-23

Como Citar

Keller, L. (2022). Pensando a Análise de Protocolo, seus contextos e variações . Projetica, 13(3), 103–114. https://doi.org/10.5433/2236-2207.2022v13n3p103

Edição

Seção

Edição especial P&D 2022